«Em 15 anos, a área construída no território nacional cresceu 42%. Algarve, Porto e Lisboa foram as regiões que mais contribuíram para este aumento. Um acréscimo que se fez à custa do desaparecimento da vegetação natural e das zonas agrícolas situadas em redor das grandes cidades. As conclusões são de um estudo intitulado Corine Land Cover 2000 - o único retrato actual da ocupação do solo português -, que analisou as transformações entre 1985 e 2000.»
«"Esta ocupação deve-se a uma industrialização tardia do País que se verifica na faixa litoral entre Setúbal e Viana do Castelo", considera Carlos Costa, do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA).»
E o mau exemplo, a não seguir:
«No Algarve, o crescimento dos territórios artificiais chegou aos 55%, o índice de construção mais elevado do País. Mas o grave é que, devido à pressão turística, o aparecimento de inúmeros empreendimentos turísticos se deu à custa da delapidação do património natural. Os números mostram que nesta região desapareceu 20% da vegetação natural.»
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«"Esta ocupação deve-se a uma industrialização tardia do País que se verifica na faixa litoral entre Setúbal e Viana do Castelo", considera Carlos Costa, do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA).»
E o mau exemplo, a não seguir:
«No Algarve, o crescimento dos territórios artificiais chegou aos 55%, o índice de construção mais elevado do País. Mas o grave é que, devido à pressão turística, o aparecimento de inúmeros empreendimentos turísticos se deu à custa da delapidação do património natural. Os números mostram que nesta região desapareceu 20% da vegetação natural.»
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Um comentário:
Quem se lembra de Sesimbra há 20-30 anos atrás - um anfiteatro sobre o Atlântico habitado pelo seu povo - e quem a vê hoje, betão e mais betão sem ninguém dentro, os pexitos expulsos da sua terra. É este o modelo de desenvolvimento do Pólvora e Cª. Vergonha!
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