A notícia sobre a discussão pública do Plano de Pormenor da Zona Sul da Mata de Sesimbra é, em minha opinião, o ponto alto do ‘Sesimbra Município’ de Maio. Aqui, mais grave do que os erros gramaticais e afins, é mesmo, na minha opinião, a tentativa de deturpação/ocultação da verdade.
Quem assistiu às discussões sabe que as dúvidas levantadas pelo público não se prenderam «essencialmente, com questões ambientais, natureza do projecto, volumetria dos edifícios a construir, bem como de número de postos de trabalho, número de camas e utentes dos empreendimentos turísticos», como é referido na notícia. Também se falou nisto tudo, mas a ligeireza com que o texto é escrito, não expressa as preocupações fundamentais da população. Não me cabe a mim fazer o trabalho que a Câmara não faz, mas aproveito para esclarecer que foi abordada ilegalidade inicial deste projecto e transferência de direitos de construção de uma área no Meco para a Mata; falou-se da enorme pressão urbanística que será exercida na Mata, na medida em que o projecto prevê albergar mais camas do que aquelas que actualmente existem em toda a Região de Turismo da Costa Azul; criticou-se o ataque que é feito ao Plano Director Municipal (PDM) em vigor por este Plano de Pormenor; foi questionada a possibilidade de os investimentos futuros serem desviados do concelho para aquela área da Mata uma vez que, segundo a lei, nada impede que 50 por cento do empreendimento seja utilizado como primeira residência; e, muito, muito mais.
Mais à frente no texto, é dito o seguinte: «Quanto à existência do Estudo de Impacte Ambiental sempre foi esclarecido que, apesar de legalmente não existir legislação portuguesa que regule a realização de tal documento, por falta da transposição para o ordenamento jurídico português da directiva comunitária aplicável, foi elaborado um Estudo Ambiental que, apesar da lacuna da lei portuguesa, respeita a mencionada directiva, em todos os seus pontos». A qualidade da prosa é a que se conhece. Contra isso… batatas. Mas o (fraco) conteúdo perceptível, é curioso. Ora bem, logo no início da frase, onde se lê «quanto à existência do Estudo de Impacte Ambiental» deve ler-se «quando à ausência/inexistência do Estudo de Impacte Ambiental». E isso faz toda a diferença. Até porque o Estudo Ambiental referido e apresentado nas sessões de debate não substitui, de maneira nenhuma, o outro. Trata-se antes de um trabalho desenvolvido por José Manuel Palma, pago pelos promotores do projecto imobiliário que não avalia o impacte ambiental de nada. Antes se limita a comparar dois cenários: a Mata com a aplicação do PDM e a Mata com a aplicação do Plano de Pormenor. Sobre esta última, é interessante porque na apresentação de um projecto imobiliário nunca se fala em casas, pessoas, carros e poluição, mas sim de pássaros, reflorestação e paraísos na terra. Ah, sobre a situação actual, nem uma palavra.
Mais à frente no texto conseguem fazer pior: «O Plano mereceu aprovação de uma das maiores associações ambientalistas do mundo: a World Wildlife Fund (WWF) e o elogio de outra – a Greenpeace, tendo a primeira delas já repudiado as posições assumidas por algumas associações ambientalistas portuguesas, em carta aberta à comunicação social».
Ora, essas «algumas» associações ambientalistas são apenas as três principais ONGA’s nacionais (Organizações Não Governamentais Ambientais) – Quercus, Liga para a Protecção da Natureza (LPN) e Geota – que, pela primeira vez, afinaram pelo mesmo diapasão para dizer “não” ao projecto. Mas, sobre a posição destas, nem uma palavra, nem um erro ortográfico, nem uma vírgula mal colocada.
Mas há ainda pior. Uma outra notícia dá ainda conta do prolongamento, por mais 22 dias úteis, do período de discussão pública deste Plano de Pormenor de forma a colmatar uma falha: «a ausência confirmada, em alguns locais de consulta dos pareceres da CCDR e outras entidades». Esses «alguns» locais foram todos, excepto a Câmara Municipal de Sesimbra onde o processo para consulta estava completo. As «outras entidades», são, por exemplo, a Direcção-geral do Turismo ou o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que, por sinal, até são bastante críticos em relação ao projecto da cidade da Mata.
Mas, para que os cidadãos não se sintam defraudados depois destes atropelos naquele que prometia ser um processo exemplar, neste boletim é disponibilizado um parecer! Ou melhor o parecer! O parecer da WWF, aquele de que ninguém quer saber, até porque já toda a gente percebeu o papel dessa entidade neste processo.
Será que alguma vez lhes demos razões para menosprezarem tanto a nossa inteligência?...
The last, but not the least… tenho ainda de salientar a referência feita à participação popular no processo de discussão. Diz a notícia que, no que diz respeito a «participações por escrito recebidas pela Câmara Municipal, os contributos não excederam uma dezena, sendo que, apenas algumas delas apresentam propostas concretas de alteração ao Plano». Será que nesta contagem estão incluídas as notas que o presidente da autarquia tomou sobre as intervenções do público nas sessões públicas?
Quem assistiu às discussões sabe que as dúvidas levantadas pelo público não se prenderam «essencialmente, com questões ambientais, natureza do projecto, volumetria dos edifícios a construir, bem como de número de postos de trabalho, número de camas e utentes dos empreendimentos turísticos», como é referido na notícia. Também se falou nisto tudo, mas a ligeireza com que o texto é escrito, não expressa as preocupações fundamentais da população. Não me cabe a mim fazer o trabalho que a Câmara não faz, mas aproveito para esclarecer que foi abordada ilegalidade inicial deste projecto e transferência de direitos de construção de uma área no Meco para a Mata; falou-se da enorme pressão urbanística que será exercida na Mata, na medida em que o projecto prevê albergar mais camas do que aquelas que actualmente existem em toda a Região de Turismo da Costa Azul; criticou-se o ataque que é feito ao Plano Director Municipal (PDM) em vigor por este Plano de Pormenor; foi questionada a possibilidade de os investimentos futuros serem desviados do concelho para aquela área da Mata uma vez que, segundo a lei, nada impede que 50 por cento do empreendimento seja utilizado como primeira residência; e, muito, muito mais.
Mais à frente no texto, é dito o seguinte: «Quanto à existência do Estudo de Impacte Ambiental sempre foi esclarecido que, apesar de legalmente não existir legislação portuguesa que regule a realização de tal documento, por falta da transposição para o ordenamento jurídico português da directiva comunitária aplicável, foi elaborado um Estudo Ambiental que, apesar da lacuna da lei portuguesa, respeita a mencionada directiva, em todos os seus pontos». A qualidade da prosa é a que se conhece. Contra isso… batatas. Mas o (fraco) conteúdo perceptível, é curioso. Ora bem, logo no início da frase, onde se lê «quanto à existência do Estudo de Impacte Ambiental» deve ler-se «quando à ausência/inexistência do Estudo de Impacte Ambiental». E isso faz toda a diferença. Até porque o Estudo Ambiental referido e apresentado nas sessões de debate não substitui, de maneira nenhuma, o outro. Trata-se antes de um trabalho desenvolvido por José Manuel Palma, pago pelos promotores do projecto imobiliário que não avalia o impacte ambiental de nada. Antes se limita a comparar dois cenários: a Mata com a aplicação do PDM e a Mata com a aplicação do Plano de Pormenor. Sobre esta última, é interessante porque na apresentação de um projecto imobiliário nunca se fala em casas, pessoas, carros e poluição, mas sim de pássaros, reflorestação e paraísos na terra. Ah, sobre a situação actual, nem uma palavra.
Mais à frente no texto conseguem fazer pior: «O Plano mereceu aprovação de uma das maiores associações ambientalistas do mundo: a World Wildlife Fund (WWF) e o elogio de outra – a Greenpeace, tendo a primeira delas já repudiado as posições assumidas por algumas associações ambientalistas portuguesas, em carta aberta à comunicação social».
Ora, essas «algumas» associações ambientalistas são apenas as três principais ONGA’s nacionais (Organizações Não Governamentais Ambientais) – Quercus, Liga para a Protecção da Natureza (LPN) e Geota – que, pela primeira vez, afinaram pelo mesmo diapasão para dizer “não” ao projecto. Mas, sobre a posição destas, nem uma palavra, nem um erro ortográfico, nem uma vírgula mal colocada.
Mas há ainda pior. Uma outra notícia dá ainda conta do prolongamento, por mais 22 dias úteis, do período de discussão pública deste Plano de Pormenor de forma a colmatar uma falha: «a ausência confirmada, em alguns locais de consulta dos pareceres da CCDR e outras entidades». Esses «alguns» locais foram todos, excepto a Câmara Municipal de Sesimbra onde o processo para consulta estava completo. As «outras entidades», são, por exemplo, a Direcção-geral do Turismo ou o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que, por sinal, até são bastante críticos em relação ao projecto da cidade da Mata.
Mas, para que os cidadãos não se sintam defraudados depois destes atropelos naquele que prometia ser um processo exemplar, neste boletim é disponibilizado um parecer! Ou melhor o parecer! O parecer da WWF, aquele de que ninguém quer saber, até porque já toda a gente percebeu o papel dessa entidade neste processo.
Será que alguma vez lhes demos razões para menosprezarem tanto a nossa inteligência?...
The last, but not the least… tenho ainda de salientar a referência feita à participação popular no processo de discussão. Diz a notícia que, no que diz respeito a «participações por escrito recebidas pela Câmara Municipal, os contributos não excederam uma dezena, sendo que, apenas algumas delas apresentam propostas concretas de alteração ao Plano». Será que nesta contagem estão incluídas as notas que o presidente da autarquia tomou sobre as intervenções do público nas sessões públicas?
14 comentários:
Barco a Remos toca no ponto.
Efectivamente, a forma descuidada da redacção do Boletim Municipal é confrangedora.
Não se entende como ainda não foram tomadas medidas que impeçam a edição de tanto disparate.
O ridículo de cada edição faz esquecer o escândalo do número anterior.
Mas Barco a Remos toca no ponto quando refere, de forma cristalina, a manipulação e a mentira informativa do Boletim Municipal.
Augusto Pólvora tem, obviamente, todo o direito de defender o projecto da Mata de Sesimbra, como o projecto da sua vida. Não tenho nenhuma dúvida que assim é. Outras pessoas estarão de acordo com o actual presidente.
Mas Augusto Pólvora e a redactora do Boletim Municipal também sabem que outras pessoas estão contra esse projecto. Claro que também essas estão no seu direito.
Mas o que terá acontecido nas três sessões de discussão pública?
Terão sido os defensores do projecto da Pelicano que se pronunciaram a favor do mesmo? Ou, pelo contrário, terão sido os opositores a esse projecto quem, maioritariamente, se manifestou contra ele?
Augusto Pólvora decidiu prolongar a discussão pública por mais 22 dias, reconhecendo que os diversos pareceres que obrigatoriamente deveriam acompanhar o Plano de Pormenor, não estiveram disponíveis na consulta.
Augusto Pólvora e a redactora do Boletim Municipal sabem que a direcção de Turismo, a CCDRLVT e o ICN deram pareceres contrários ao Plano de Pormenor.
Augusto Pólvora e a redactora do Boletim Municipal sabem que a Quercus, LPN, FAPAS e a Geota emitiram, igualmente pareceres negativos.
Augusto Pólvora e a redactora do Boletim Municipal sabem que um grupo de cidadãos de Sesimbra anunciou a intenção de impugnar judicialmente o Plano.
Augusto Pólvora, presidente da Câmara Municipal de Sesimbra e director do Boletim Municipal bem como a sua redactora optam por ocultar tudo o que foi discutido, quem participou na discussão, o que foi dito e escrito sobre o Plano de Pormenor.
Sobrou o parecer da WWF, entidade que estabeleceu um acordo com a Pelicano.
Não pode haver melhor exemplo de manipulação do que este.
Parabéns Barco a Remos, pela denuncia certeira.
O Ezequiel Lino não faria pior!
Encontro Turismo no Concelho da Moita
O encontro foi aberto por Lopo Lencastre de Almeida da Humaneasy Consulting que apresentou o Sr. Vice-Presidente da Região de Turismo da Costa Azul, Dr. Ezequiel Lino, bem como o Sr. Reitor da Universidade Independente, Prof. Dr. Luis Arouca, que se congratulou pelo facto de esta iniciativa decorrer nas instalações da UnI.
O Dr. Ezequiel Lino proferiu um discurso em que reflectiu sobre o que é o turismo hoje e na necessidade de se oferecer algo de novo ou diferente, pois o turismo estereotipado já não tem lugar e o turista hoje é alguém que procura sobretudo novas emoções e experiências.
Humaneasy Consulting
ambiente & inovação
"Hoje em dia, um governo do Partido Socialista não tem de ter inibições doutrinárias quanto a uma política amiga do mercado e das empresas, mas não pode ceder, nem dar a impressão de ceder, ao "partido dos negócios". Tendo recaído sobre si a responsabilidade de reformas imprescindíveis que afectam sobretudo a sua base social de apoio (Segurança Social, administração pública, saúde, etc.), que está a levar a cabo com notável convicção, o mínimo que agora se lhe exige é assegurar que os sacrifícios revertam em benefício geral e não em proveito privativo de uma elite dos negócios, pronta a aproveitar-se das dificuldades de todos os poderes em todas as circunstâncias.
vital moreira
(Publico, Terça-feira, 16 de Maio de 2006)
O boletim da vossa Camara Municipal está em linha com o que se faz por aí. Ora leiam:
«Recebi uma carta assinada por três ministros (a sra. Ministra da Cultura, a sra. ministra da Educação e o sr. ministro Santos Silva), que me convidava para ser membro de uma Comissão de Honra do Plano Nacional de Leitura. [...] Propaganda por propaganda, resolvi responder em público que não aceito. Por várias razões. Em primeiro lugar, porque a carta e a “síntese do Plano” estão escritas num português macarrónico e analfabeto (frases sem sentido, erros de sintaxe, impropriedades, redundâncias, por aí fora). Quem escreve assim precisa de ler, e de ler muito, antes de meter o bedelho no que o próximo lê ou não lê.»
Vasco Pulido Valente, Público de 21/05/2006
Caro Sopa,
As "duvidas" que levanta sobr o projecto da Mata de Sesimbra são de facil esclarecimento:
1- Acordo do Meco
A Procuradoria geral da Republica analisou o acordo e disse que era legal.
Qual é a sua duvida ?
Ssbe mais que a PGR ?
2 - Pareceres
Voce ja leu os pareceres ?
Não deve ter lido pois tanto o da CCDR como o da DGT são em quase tudo indicando no entanto uma serie de questões que obviamente a nao ser resolvidas dao origem a pareceres desfavoraveis na fase final. É por isso que a lei prevê o mecanismo de concertação.
As entidades publicas e os seus pareceres existem para isso. Para dizerem o que esta mal de forma ser corrigido.
Preferiria que os promotores do plano "comprassem" os funcionarios das entidades para terem pareceres positivos ?
Se ler com atencao vai ver o plano cumpre TODOS os planos de ordenamento regionais, respeita as condicionates ecologicas das zonas de intervençao e não acrescenta 1 m2 ao ja permitido pelo PDM.
Já agora diga lá qual o modelo urbano que prefere: o actual ou o modelo de concentração proposto ?
Decerto que sabe qual o que tem maior impacte ambiental.
Em relação ao parecer do ICN a situação está mais que esclarecida. O ICN queria que o plano o calhariz se submetesse á regulamento do parque e isso foi alterado.
É por isso que a lei prevê mecanismo de concertação. Não faz qualquer comentario positivo ou negativo sobre o projecto.
3 - O tamanho
A questão de mérito - se é muito ou pouco e se é grande ou pequeno - é relativa. Já pensou que se calhar a oferta turistica na costa azul é pequena ?
Quais os estudos que voçê apresenta sobra a capacidade de absorção desta oferta turistica para dizer que é demasiada ?
4 - Organizações ambientais
Se são contra é porque são honestas. Se são a favor é pq foram compradas.
E se for ao contrario ? E se as organizações ambientais portuguesas foram compradas pelas mesmas pessoas a quem nao interessa que se facam projectos com critérios de sustentabilidade mais exigentes ?
Além disso se ler o comunicado com atencao vai ver que as ong portuguesas aplaudem a solução do acordo do meco e levantam apenas questoes tecnicas sobre os criterios de sustentabilidade do projecto. Questões essas que estão tecnicamente erradas: Dizer que um turista ter mais impacto ambiental (pegada ecologica) do que um residente é um erro de aluno do 1ª ano de engenharia do ambiente.
5 - Estudo Ambiental
Desafio-o a divulgar qual a lei em portugal que PERMITE fazer um processo de avaliação de impacte ambiental a um plano.
6- Providencia cautelar
Ainda hoje foi anunciado que ainda nao entrou. Porque será ?
Um processo tão ferido de ilegalidades decerto teria muitas possiblidades de ser impugnado.
7 - Falta de informação
Quantas discussoes publicas de planos de Pormenor em Portugal tiveram disponivel até hoje o Plano de Pormenor completo online ?
Quantas discussoes publicas de planos de Pormenor em Portugal tiveram disponivel até hoje sessões de esclarecimento público de várias horas ?
O Plano de Gestão Ambiental não foi feito pelo José Manuel Palma, que nem teria competência para o fazer, dada a sua formação académica, mas sim por uma equipa coordenada pelo Eng. Lúcio do Rosário. Aliás, houve mesmo sessões específicas de apresentação pública desse estudo. E não corresponde à verdade a afirmação que faz de que esse estudo "se limita a comparar dois cenários: a Mata com a aplicação do PDM e a Mata com a aplicação do Plano de Pormenor".
Não me parece que esta imprecisão seja tão grave que faça ruir o edifício da sua argumentação, mas se aplicássemos à sua prosa a sua própria rasoira, a imprecisão seria certamente considerada como grave "tentativa de deturpação/ocultação da verdade". Critérios...
Não menospreze você a inteligência dos outros.
Caro Sinais de Fumo,
O Estudo Ambiental a que se refere a notícia não é o mesmo que Plano de Gestão Ambiental. Este último, como salienta, e bem, é da responsabilidade de Lúcio do Rosário. O primeiro, que é referido no post, foi feito pela empresa Amb&Veritas, tendo sido o José Manuel Palma um dos coordenadores da equipa técnica, além de o ter apresentado nas sessões públicas.
Quanto à competência deste senhor para fazer o estudo, julgo que o seu comentário diz tudo.
Pode aceder a esta informação em: http://www.matadesesimbra.com.pt/EA/Volume1/1_Introducao.pdf
http://www.matadesesimbra.com.pt
/EA/Volume1/1_Introducao.pdf
Bravo Barco a Remos.
Você conseguiu chama-los ás tábuas. Aí estão eles os promotores a responderem-lhe.
Tocou-lhes na ferida. Mas que respondem os “promotores” que se assinam por VCM? Zero, papagueiam exactamente o que papaguearam nas sessões de discussão pública.
Quanto à matéria do seu post nada dizem.
Vamos ver se aqui voltam e esclarecessem as razões porque não estavam nos locais de consulta os pareceres das diversas entidades?
Quem os deveria lá ter colocado. A CMS ou o promotor?
Porque razão o Boletim da Câmara apenas publica o parecer da WWF?
Porque razão o Boletim da Câmara oculta e deturpa o que foi dito nas sessões publicas?
Esperemos que respondam ás questões do seu post. Duvido.
Se voltarem, será de novo com a cassete. Só que numa época digital as cassetes já não são o que eram.
Assim é que é.
A Câmara de Sesimbra censura no Boletim Municipal opinião dos opositores ao negócio da Mata, mas este blog não censura a opinião da Pelicano e do Presidente da Câmara.
Qual deles assina VCM?
Não estavam lá os pareceres ? Pois estão agora. Vão lê-los.
Mas digam la quais são as questões estão por responder ?
A do acordo do Meco ? A da dimensão ? a do estudo ambiental ?
Estão todas respondidas.
E qual é o problema da empresa que fez o estudo ambiental ?
Tinha que ser uma empresa ligada da quercus e da geota ? Quando são os outros já não gostam ?
Bravo, Moitense!
Obrigado por nos informar que um tal Ezequiel Lino já é doutor. O que viver em Cascais não faz às pessoas! Olé!
Desculpem-me o Barco a Remos e os outros comentadores por ter desviado a V. atenção mas "esta" não podia deixar passar.
O Ezequiel Lino antes de ser doutor usava Gravatinha. Agora apara a barba tipo Judas, gente fixe da linha de Cascais.
Há por aí muita estória por contar.
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