A Câmara Municipal de Sesimbra, na primeira sessão pública sobre o Plano de Pormenor da Mata de Sesimbra distribuiu uma brochura muito verde – verde claro, verde escuro, verde seco e… por que não, o “verde futuro”, slogan do Banco Espírito Santo – para dar a conhecer o resumo não técnico do Estudo Ambiental do Plano de Pormenor.
Neste documento são feitas algumas apreciações sobre o Plano Director Municipal (PDM) de Sesimbra. Ora, segundo a brochura, este instrumento de ordenamento do território permite que «os actuais proprietários de cada terreno (com mais de 100 ha) possam construir um empreendimento, com um índice de 0,02. [Como tal,] No limite, se dividirmos os 3.700 ha da Mata de Sesimbra por 100, chegaremos ao número de 37 empreendimentos e respectivos campos de golfe possíveis de serem construídos nesta zona do concelho». Mais à frente, diz ainda o mesmo documento: «Apesar do referido no PDM, todas as explorações existentes na zona da Mata de Sesimbra ultrapassam actualmente as áreas de exploração licenciadas». Sobre as acessibilidade, a brochura concebida pela autarquia conclui também que «os desenvolvimentos urbanos previstos no actual PDM são por si só geradores de volumes de tráfego, encontrando-se completamente desadequados à rede de transporte disponível». Já no que diz respeito às infra-estruturas urbanas é escrito que, «a aplicação do PDM de Sesimbra permitirá, tal como mencionado anteriormente, a edificação de diversos empreendimentos dispersos e respectivos campos de golfe na área do Plano de Pormenor da Mata de Sesimbra. Por forma a garantir o seu funcionamento verificar-se-á a necessidade de construir inúmeras infra-estruturas (…). [Assim, o] número de unidades de alojamento e a sua área de ocupação, a quantidade de infra-estruturas urbanas a construir será sempre superior no caso de construção de inúmeros loteamentos dispersos (…)».
Com tanto aspecto negativo, apetece perguntar se afinal estamos todos seguros com o PDM que temos, não vá algum dia cair-nos um prédio de betão em cima. Não deixa, no entanto, de ser interessante notar que o PDM de Sesimbra nasceu ainda no reinado CDU. A mesma CDU que, agora volta ao poder, e conclui que afinal esse documento já não serve Sesimbra. O que será que mudou de 1998 para cá? O que é certo é que, nessa altura, a Mata já existia, tal como hoje. Esta atitude política, no entanto, deixa dúvidas. Muitas dúvidas sobre o “verde futuro” que querem plantar naquela zona verde.
Já agora… Alguém me sabe informar sobre quem é a “Ferro e Pimenta S.A.”?
Neste documento são feitas algumas apreciações sobre o Plano Director Municipal (PDM) de Sesimbra. Ora, segundo a brochura, este instrumento de ordenamento do território permite que «os actuais proprietários de cada terreno (com mais de 100 ha) possam construir um empreendimento, com um índice de 0,02. [Como tal,] No limite, se dividirmos os 3.700 ha da Mata de Sesimbra por 100, chegaremos ao número de 37 empreendimentos e respectivos campos de golfe possíveis de serem construídos nesta zona do concelho». Mais à frente, diz ainda o mesmo documento: «Apesar do referido no PDM, todas as explorações existentes na zona da Mata de Sesimbra ultrapassam actualmente as áreas de exploração licenciadas». Sobre as acessibilidade, a brochura concebida pela autarquia conclui também que «os desenvolvimentos urbanos previstos no actual PDM são por si só geradores de volumes de tráfego, encontrando-se completamente desadequados à rede de transporte disponível». Já no que diz respeito às infra-estruturas urbanas é escrito que, «a aplicação do PDM de Sesimbra permitirá, tal como mencionado anteriormente, a edificação de diversos empreendimentos dispersos e respectivos campos de golfe na área do Plano de Pormenor da Mata de Sesimbra. Por forma a garantir o seu funcionamento verificar-se-á a necessidade de construir inúmeras infra-estruturas (…). [Assim, o] número de unidades de alojamento e a sua área de ocupação, a quantidade de infra-estruturas urbanas a construir será sempre superior no caso de construção de inúmeros loteamentos dispersos (…)».
Com tanto aspecto negativo, apetece perguntar se afinal estamos todos seguros com o PDM que temos, não vá algum dia cair-nos um prédio de betão em cima. Não deixa, no entanto, de ser interessante notar que o PDM de Sesimbra nasceu ainda no reinado CDU. A mesma CDU que, agora volta ao poder, e conclui que afinal esse documento já não serve Sesimbra. O que será que mudou de 1998 para cá? O que é certo é que, nessa altura, a Mata já existia, tal como hoje. Esta atitude política, no entanto, deixa dúvidas. Muitas dúvidas sobre o “verde futuro” que querem plantar naquela zona verde.
Já agora… Alguém me sabe informar sobre quem é a “Ferro e Pimenta S.A.”?
2 comentários:
Já agora, também, alguém me sabe informar se xulos/chulos se escreve com "x" ou com "ch"?
E será Xólvora ou Chólvora?
Tanto faz. São!
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