O ‘Fórum da Quinta do Conde’ é, assumidamente, julgo eu, um jornal partidário. A acção do jornal e o facto de o seu director, Victor Antunes, até ter constado nas listas da CDU nas últimas autárquicas não deixam grandes margens para dúvidas em relação à sua linha editorial. Se houvesse um partidarismo encapotado seria mais grave. Assim, quem abre o jornal já sabe com o que pode contar.
O editorial do último ‘Fórum da Quinta do Conde’ não deixa, no entanto, de ser sintomático e revelador de alguns tiques que se vêm revelando na gestão comunista da autarquia. Neste texto, intitulado ‘Seis Meses!’, Vítor Antunes tece rasgados elogios ao primeiro semestre da gestão de Augusto Pólvora, enaltecendo, sobretudo, a atenção que o edil presta aos problemas da Quinta do Conde. Nesse contexto, o director do jornal aproveita para salientar a atitude positiva de “muitos” funcionários da autarquia. O pior, são os “outros”, os que, apesar de poucos, «conseguem, mesmo assim, minar sabotar, bloquear, boicotar, sobretudo quando têm alavancas importantes nas suas mãos». E acrescenta, prudente, Victor Antunes: «Exageros nossos? O tempo já fala, e gritará no futuro, caso não sejam tomadas as devidas medidas!».
Ora bem, com este tipo de discurso, qualquer funcionário da autarquia, mesmo o que se considera competente e servidor da população, sentirá sobre a sua cabeça as espadas do despedimento, da prateleira, ou qualquer outra. Se, de facto, existirem “sabotadores” da até aqui “brilhante” acção de Augusto Pólvora, esses, enfiarão a carapuça. Os restantes, enfiam por simpatia porque, no ar, há suspeição e desconfiança. O jornal assume-o publicamente.
Claro que, o director do jornal trata também de ilibar Augusto Pólvora desse papel de inspector, defendendo que o edil, benevolente, está a dar, aos “sabotadores” o “benefício da dúvida”.
Mas não se pense que esse favor vai durar muito mais, porque, como escreve Victor Antunes: «Como não nos parece que Augusto Pólvora “se deixe levar” por uma qualquer festa de aniversário, acreditamos no futuro».
O aviso parece ter destinatários muito específicos, mas, já agora, fica no ar a suspeição, porque dá sempre jeito, não vá algum funcionário da autarquia dar em dissidente. É preciso que eles tenham medo… Muito medo… E que saibam que estão atentos ao seu trabalho.
O editorial do último ‘Fórum da Quinta do Conde’ não deixa, no entanto, de ser sintomático e revelador de alguns tiques que se vêm revelando na gestão comunista da autarquia. Neste texto, intitulado ‘Seis Meses!’, Vítor Antunes tece rasgados elogios ao primeiro semestre da gestão de Augusto Pólvora, enaltecendo, sobretudo, a atenção que o edil presta aos problemas da Quinta do Conde. Nesse contexto, o director do jornal aproveita para salientar a atitude positiva de “muitos” funcionários da autarquia. O pior, são os “outros”, os que, apesar de poucos, «conseguem, mesmo assim, minar sabotar, bloquear, boicotar, sobretudo quando têm alavancas importantes nas suas mãos». E acrescenta, prudente, Victor Antunes: «Exageros nossos? O tempo já fala, e gritará no futuro, caso não sejam tomadas as devidas medidas!».
Ora bem, com este tipo de discurso, qualquer funcionário da autarquia, mesmo o que se considera competente e servidor da população, sentirá sobre a sua cabeça as espadas do despedimento, da prateleira, ou qualquer outra. Se, de facto, existirem “sabotadores” da até aqui “brilhante” acção de Augusto Pólvora, esses, enfiarão a carapuça. Os restantes, enfiam por simpatia porque, no ar, há suspeição e desconfiança. O jornal assume-o publicamente.
Claro que, o director do jornal trata também de ilibar Augusto Pólvora desse papel de inspector, defendendo que o edil, benevolente, está a dar, aos “sabotadores” o “benefício da dúvida”.
Mas não se pense que esse favor vai durar muito mais, porque, como escreve Victor Antunes: «Como não nos parece que Augusto Pólvora “se deixe levar” por uma qualquer festa de aniversário, acreditamos no futuro».
O aviso parece ter destinatários muito específicos, mas, já agora, fica no ar a suspeição, porque dá sempre jeito, não vá algum funcionário da autarquia dar em dissidente. É preciso que eles tenham medo… Muito medo… E que saibam que estão atentos ao seu trabalho.