Um pouco por todo o lado, esta é a altura ideal para um balanço de 2005. É sobre isto que me vou debruçar nos próximos dias. Para já, vou começar por pensar na realidade sesimbrense em termos políticos. E o ano que terminou foi, sem dúvida, profícuo em acontecimentos marcantes neste âmbito:
1) A vitória da CDU, nas eleições autárquicas de Outubro;
2) A derrota do PS, ou melhor, de Amadeu Penim, nas eleições autárquicas de Outubro;
3) O aparecimento do Bloco de Esquerda no panorama político sesimbrense.
Não me parece necessário submeter estes três acontecimentos a votos. Não é a importância destes factos para o futuro do concelho que está aqui em causa. Importa-me mais alertar para as consequências que os resultados dumas eleições autárquicas podem vir a ter. Infelizmente, os aspectos mais negativos são já notórios.
Independentemente de Amadeu Penim sacudir a água do capote e imputar a segundos, terceiros ou quartos a derrota nas eleições, a verdade é que ele, mais do que ninguém, foi o grande culpado pelos resultados obtidos pelo PS sesimbrense. Basta ver que o PS reuniu mais votos na soma das três freguesias do que na votação para a Câmara. Bom… É fazer as contas. Seja como for, uma derrota é uma derrota e vale o que vale.
A vitória da CDU, no entanto, vale aquilo que lhe quiserem chamar. Na minha opinião, nem pode ser chamada de “vitória”. Foi mais… uma tangente. Foram mais de 100 votos, que levaram Augusto Pólvora, o Técnico, ao poder. Seja qual for a leitura que se faça deste resultado, uma vitória é, infelizmente, uma vitória. Por um 1 se perde. Por 100 se ganha.
Até agora, o nosso novo presidente da Câmara já conseguiu mostrar que, quando quer, sabe fazer-nos andar a toque de caixa… Sabe fazer-nos conduzir ao sabor da sua vontade. Ora se num dia está sol, Augusto, o Técnico, acha que na Rua X, de sentido único, se deve andar no sentido norte-sul. Durante a manhã, numa curta passagem pelos lavabos, oportuno momento de reflexão, sai a segunda decisão do dia: afinal, na Rua X, o melhor é circular-se de sul para norte. Mais tarde, mais um momento de reflexão e pare-se nova ideia! Um idiota pois então!
Dê lá por onde der, ninguém me tira da minha ideia que Augusto, o Técnico, quer transformar o exíguo e estreito Largo da Câmara no centro da vida sesimbrense. Há já quem considere alterar o ditado, porque afinal de contas, em Sesimbra, “todos os caminhos vão dar ao largo da Câmara”, centro de poder do imperador Augusto.
Por fim, o aparecimento do Bloco de Esquerda tem tido o efeito pretendido. Incomodou. Incomodou durante as eleições autárquicas e continua, sem pudor, a fazê-lo. Ao colocar representantes em todos os órgãos, excepto na Câmara, (para mal dos pecados dos sesimbrenses) o Bloco consegue desestabilizar o sistema instituído, em que PS e CDU governam em coligação, impunemente, até aqui sem uma real oposição do PSD/PP, que está agora completamente subordinado e dormente.
Ainda assim, não me parece que nada disto seja motivo para descansar. Mais do que nunca, a população tem de estar de olhos bem abertos para as Matas, as Pelicanos, os empreendimentos turísticos e afins, os interesses instalados, os conluios e as coligações. Afinal, há um imperador a monte (de cimento e betão!).
1) A vitória da CDU, nas eleições autárquicas de Outubro;
2) A derrota do PS, ou melhor, de Amadeu Penim, nas eleições autárquicas de Outubro;
3) O aparecimento do Bloco de Esquerda no panorama político sesimbrense.
Não me parece necessário submeter estes três acontecimentos a votos. Não é a importância destes factos para o futuro do concelho que está aqui em causa. Importa-me mais alertar para as consequências que os resultados dumas eleições autárquicas podem vir a ter. Infelizmente, os aspectos mais negativos são já notórios.
Independentemente de Amadeu Penim sacudir a água do capote e imputar a segundos, terceiros ou quartos a derrota nas eleições, a verdade é que ele, mais do que ninguém, foi o grande culpado pelos resultados obtidos pelo PS sesimbrense. Basta ver que o PS reuniu mais votos na soma das três freguesias do que na votação para a Câmara. Bom… É fazer as contas. Seja como for, uma derrota é uma derrota e vale o que vale.
A vitória da CDU, no entanto, vale aquilo que lhe quiserem chamar. Na minha opinião, nem pode ser chamada de “vitória”. Foi mais… uma tangente. Foram mais de 100 votos, que levaram Augusto Pólvora, o Técnico, ao poder. Seja qual for a leitura que se faça deste resultado, uma vitória é, infelizmente, uma vitória. Por um 1 se perde. Por 100 se ganha.
Até agora, o nosso novo presidente da Câmara já conseguiu mostrar que, quando quer, sabe fazer-nos andar a toque de caixa… Sabe fazer-nos conduzir ao sabor da sua vontade. Ora se num dia está sol, Augusto, o Técnico, acha que na Rua X, de sentido único, se deve andar no sentido norte-sul. Durante a manhã, numa curta passagem pelos lavabos, oportuno momento de reflexão, sai a segunda decisão do dia: afinal, na Rua X, o melhor é circular-se de sul para norte. Mais tarde, mais um momento de reflexão e pare-se nova ideia! Um idiota pois então!
Dê lá por onde der, ninguém me tira da minha ideia que Augusto, o Técnico, quer transformar o exíguo e estreito Largo da Câmara no centro da vida sesimbrense. Há já quem considere alterar o ditado, porque afinal de contas, em Sesimbra, “todos os caminhos vão dar ao largo da Câmara”, centro de poder do imperador Augusto.
Por fim, o aparecimento do Bloco de Esquerda tem tido o efeito pretendido. Incomodou. Incomodou durante as eleições autárquicas e continua, sem pudor, a fazê-lo. Ao colocar representantes em todos os órgãos, excepto na Câmara, (para mal dos pecados dos sesimbrenses) o Bloco consegue desestabilizar o sistema instituído, em que PS e CDU governam em coligação, impunemente, até aqui sem uma real oposição do PSD/PP, que está agora completamente subordinado e dormente.
Ainda assim, não me parece que nada disto seja motivo para descansar. Mais do que nunca, a população tem de estar de olhos bem abertos para as Matas, as Pelicanos, os empreendimentos turísticos e afins, os interesses instalados, os conluios e as coligações. Afinal, há um imperador a monte (de cimento e betão!).
Nenhum comentário:
Postar um comentário