Sei, caros leitores, de fonte segura, que o presidente da Câmara Municipal de Sesimbra e demais decisores autárquicos hoje se vão deitar descansados. Há mais obra a nascer. Obra de encher os olhos dos eleitores: surgiu uma nova grande superfície nos limites do nosso concelho!
A população de Sesimbra, que cresce desenfreadamente, há muito que pugnava por mais um espaço do género. O ‘Plus’ e ‘Modelo’ na freguesia da Quinta do Conde, o ‘MiniPreço’ na freguesia de Santiago, o ‘Pingo Doce’, o ‘Lidl’ e o ‘SuperSol’ (que ainda não abriu as portas) na freguesia do Castelo não estavam a conseguir dar resposta aos arrebates e incontroláveis ímpetos consumistas da população sesimbrense. Além disso, a proximidade de um ‘Continente’ no Seixal, e afins, ficam bastante fora de mão.
Atentos a esta reivindicação e necessidade premente da população, os nossos decisores deram o aval à abertura de mais um ‘Plus’, na Carrasqueira, freguesia do Castelo.
Uma obra e peras!
A obra que faltava para devolver aquele espaço ao usufruto da população. Trata-se, segundo consegui apurar, de um ensaio para aquilo que estão a pensar fazer em relação à Fortaleza de Santiago há já alguns anos: devolvê-la ao povo.
Os nossos decisores hoje vão dormir descansados. Obras nascem, porque o homem, um homem, sonhou.
O mesmo não acontecerá, certamente aos pequenos comerciantes.
O sonho de uns pode bem transformar-se no pesadelo de outros.
E, que ninguém ouse criticar esta obra! É que este novo importante centro de consumo no concelho trouxe mais umas dezenas de lugares de estacionamento e um parque infantil! É verdade! A Carrasqueira, tal como Sobral de Monte Agraço, já tem um parque infantil!
A população de Sesimbra, que cresce desenfreadamente, há muito que pugnava por mais um espaço do género. O ‘Plus’ e ‘Modelo’ na freguesia da Quinta do Conde, o ‘MiniPreço’ na freguesia de Santiago, o ‘Pingo Doce’, o ‘Lidl’ e o ‘SuperSol’ (que ainda não abriu as portas) na freguesia do Castelo não estavam a conseguir dar resposta aos arrebates e incontroláveis ímpetos consumistas da população sesimbrense. Além disso, a proximidade de um ‘Continente’ no Seixal, e afins, ficam bastante fora de mão.
Atentos a esta reivindicação e necessidade premente da população, os nossos decisores deram o aval à abertura de mais um ‘Plus’, na Carrasqueira, freguesia do Castelo.
Uma obra e peras!
A obra que faltava para devolver aquele espaço ao usufruto da população. Trata-se, segundo consegui apurar, de um ensaio para aquilo que estão a pensar fazer em relação à Fortaleza de Santiago há já alguns anos: devolvê-la ao povo.
Os nossos decisores hoje vão dormir descansados. Obras nascem, porque o homem, um homem, sonhou.
O mesmo não acontecerá, certamente aos pequenos comerciantes.
O sonho de uns pode bem transformar-se no pesadelo de outros.
E, que ninguém ouse criticar esta obra! É que este novo importante centro de consumo no concelho trouxe mais umas dezenas de lugares de estacionamento e um parque infantil! É verdade! A Carrasqueira, tal como Sobral de Monte Agraço, já tem um parque infantil!
8 comentários:
Oh, gente da minha terra ...Onde é que Sesimbra tem procura para 5 superfícies Comerciais, isto sem contar com a Quinta do Conde!!?
Os postos de trabalho são sempre a desculpa mas...alguém conta quantos minimercados e mercearias têm vindo a fechar, quantas lojas de pequeno comércio não aguentam a pressão...Agora o Lidl vai perder clientes e lucro, claro, talvez até dispense funcionários. Quando o Super Sol abrir, o mesmo vai acontecer com o Plus. O PLUS fez um Parque infantil como contrapartida, o SuperSol está comprometido por uma Rotunda. Se vamos por aí, que tal pensarem num Intermarché bem no centro da Vila ??? Pode ser que a contrapartida seja um Parque Infantil, que faz bastante falta, e que tem sido colmatado pela Biblioteca que ao Sábado parece um infantário ...e ainda bem!Ou então como contrapartida um Parque/Jardim na zona da antiguinha praça onde agora estão armazéns de companha, ou melhor 2ºs armazéns de companha, dado que, segundo consta, todos têm lojas novas no Porto de Abrigo. Faziam o parque, com zona de merenda, para os nossos visitantes idosos, não abancarem no muro frente ao BPI, de marmita ao colo a almoçarem...Que cartaz turístico!
Não se quer, já deu para perceber um "turismo-de-pé-descalço" mas ele é como as bruxas: não queremos mas "Que los hai, los hai!!". Não podemos escolher as pessoas que cá vêm e ainda bem que vêm.
Mas onde é que eu ia?..
Já não interessa. Pensem nisso.
Urban@
Claro que toda esta gente, defensora do pequeno comércio, não mete os pés em grandes superfícies. Fazem as suas comprinhas na mercearia da esquina, compram livros na Universal, usam transporte público para fora e dentro da Vila, etç.
Oh, admirável mundo velho!
E os pescadores, esses malandros, com 1ª loja na doca e 2ª loja na Vila. Uns regalistas, é o que eles são!
Pois bem: acabe-se com as excursões de portugas tesos, em autocarro ou de automóvel - essa maltesaria que vem à Vila só para passear na marginal, gastando a paisagem e não deixando dinheirinho que se veja na economia local. Quandomuito, que vão lá para um parque de merendas no meio do pinhal, que é o castigo por serem pobres.
E mesmo o pinhal é capaz de ser demasiado bom para eles, porque esse arvoredo antes era coisa para a prostituição, mas agora passou a chamar-se Mata e passou a ser amenina bonita dos ecologistas que nunca lá tinham posto os pés.
Queremos é golfistas ingleses e americanos, ali! - a desembolsar fartura de libras e dólares nos Ribamares, nos Tonys e nos Zés Camarões. Queremos é boutiques com preços que envergonhem os tesos - e os afugentem! Queremos Spas! Queremos condomínios vedados! (e acabe-se de vez com essa miséria das grossas peúgas de lã a secar nas cordas no meio das ruas!)
Queremos classe! Queremos charme!
Acabe-se de vez com os pé-descalço! E acabe-se com as lojas de chineses! E acabe-se com os Rodinhas e cafés a vender refeições pelintras! Pensando bem: acabe-se com os Lidls e quejandos, que dão de comer a gente de orçamentos apertados e imigrantes do Leste.
(Só há um pequeno problema: sem esta gentinha pelintra, quem é que vai ao pequeno comércio?)
bem
você é um dos maiores calhandros da terra, sabe sempre todas as novidades...diga-nos algo sobre o cinema...para quando as piscinas municipais ou as do GDS? e parques infantis??? já agora, como vai ficar a nova marginal??? não vai ter banquinhos de jardim ou canteiros??? será apenas um parque para skaters ou uma selva de cimento???
Dê-nos novidades...agora já não precisamos de andar de urbana para saber as calhandrices...nem de sair de casa, estão todas aqui!!!
Xico esperto
Quem fala do apoio à 3ª idade, ou será que a população de Sesimbra, também não está a envelhecer? Já viram as instalações dos lares da vila? Ou todos sofrem de " Idadismo " ( vulgo preconceitos entre gerações ) não me incomoda ter um conjunto de supermercados ou lá o que são para fazer compras, preocupa-me mais que condições damos à nossa 3ª idade, não concordam? e se os politicos entendem-se ou não é lá com eles, porque às vezes há caixas e não há peixe, outras há peixe e não hà caixas. É tempo de todos pensarmos um pouco nos problemas sociais desta bela piscosa, que talvez peque por ser tão bela.Com simpatia da Maria Mijona quase Meia Velha!!!!
Ainda bem que ainda há velhos do Restelo. Os velhos, sejam "os idosos", os lojinhas do bairro ou os que Têm a mente a cheirar a mofo falam muitas verdades e o mal de Portugal tem sido sempre pensar em grande e fazer em pequeno. Viva o progresso concerteza mas viva sempre os que sendo portugueses de gema, zés povinhos genuinos, ainda são a essência de Portugal, que andam de marmita e comem couratos, que ainda têm o dinheiro debaixo do colchão. Ai de nós quando só existirem os calotes do JetSet e do novo riquismo nos Ribamares e nos Tonys.
Respeitem Portugal!!´
(Estou com o sindroma de véspera de eleições!!!)
Urbana
ôi, J.A.,
O pior inimigo do pobre é mesmo o pobre, não é? Assim não vamos lá, cara.
A certa altura, a comentadora urbana escreveu que "não se quer, já deu para perceber, um "turismo-de-pé-descalço". Conheço o argumento: é um dos temas recorrentes dos debates públicos: o que é preciso é atrair turistas endinheirados, etç. Mas escreve mais à frente que "Ai de nós quando só existirem os calotes do JetSet e do novo riquismo nos Ribamares e nos Tonys"...
Então, cara urbana, em que ficamos? Acabamos com o "turismo-de-pé-descalço" para ficarmos com "os calotes do JetSet e do novo riquismo nos Ribamares e nos Tonys" ?
Pergunto apenas porque nos sugeriu: "Pensem nisso!"
Pensem nisso sim!!Não querem o turismo de pé descalço, as excurões de portugas, de garrafão, mas continuarão a existir. è a nossa essência, são "os nossos", que fazer, dizer "Ai que horror!!que gente feia!"?? Vão continuar a existir porque os portugueses são assim. Não defendo os valores porue se guiam nem as actitudes que tomam mas quem não tem familiares assim?? Eu tenho, e graças a DEus que sim!! O mal de Portugal é ter vergonha de si próprio e dos seus!!
Temos de saber conciliar os vários tipos de turismo e dar-lhes condições.
A palavra novo-riquismo parece um catalizador, provoca reacções em cadeia! Apenas falei dela para mostrar que cada tipo tem o seu mérito e demérito, que não podemos julgar as pessoas pelo ser aspecto ou imagem. ( Ah e já agora acrescento que graças a Deus a grande maioria dos Restaurantes de Sesimbra vive de gente de come e paga... e para quem ainda não entendeu, a expressão dos "calotes", foi também para mostrar os opostos.!!
Urban@
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