Por muito que esprema o cérebro, não consigo dar relevo a qualquer evento cultural que tivesse marcado o ano de 2005 em Sesimbra. Houve algumas tentativas, à semelhança do que aconteceu nos últimos anos da governação Penim, da autoria de grupos de jovens que, suponho eu, ainda sonham em fazer algo pelo dinamismo cultural da terra. Essas tentativas, infelizmente, não passaram disso mesmo. Meras tentativas. Que por um ou outro motivo acabaram por não resultar. Até porque os sesimbrenses, duma maneira geral, não estão para aí virados. Entraram numa cadeia de embrutecimento, potenciada por anos a fio sem um cinema, sem uma peça de teatro, sem um concerto musical de qualidade. O que quer que agora aí venha, concluem eles, não pode vir por bem. Até porque, esses mesmos sesimbrenses, que são muitos, infelizmente, nunca foram habituados a pagar pela cultura.
Nos últimos meses do seu mandato, Amadeu Penim inaugurou uma biblioteca municipal que, até agora, não passa disso mesmo. Uma obra, sem dinamismo, sem ideias, com pouco mais do que centenas de livros. Ah! E uma sala onde o executivo camarário se reúne.
Não podemos esquecer, é claro, da Capela do Espírito Santos dos Mareantes que o Penim chegou a apontar como a obra de referência e o marco do seu governo municipal. Lá está a obra. Mais uma vez. Uma obra apenas. Que foi, há que admiti-lo, inaugurada com pompa e circunstância, mas que carece de ideias.
Resumindo… Não se pode falar em cultura numa terra onde faltam ideias. E onde os nossos políticos, que se julgam uns idiotas (leia-se, produtores de ideias) até têm alguma razão, se atendermos apenas ao sentido pejorativo do termo.
É certo que alguns tiveram umas luzes avulsas, que resultaram em zimbra-feiras-qualquer-coisa avulsas, em exposições avulsas. Tentativas ténues e envergonhadas de servir cultura. Enfim, a tal culturazinha gratuita que o povão agradece.
Ou terão sido tentativas de aculturar? Vou mais por aí.
Nos últimos meses do seu mandato, Amadeu Penim inaugurou uma biblioteca municipal que, até agora, não passa disso mesmo. Uma obra, sem dinamismo, sem ideias, com pouco mais do que centenas de livros. Ah! E uma sala onde o executivo camarário se reúne.
Não podemos esquecer, é claro, da Capela do Espírito Santos dos Mareantes que o Penim chegou a apontar como a obra de referência e o marco do seu governo municipal. Lá está a obra. Mais uma vez. Uma obra apenas. Que foi, há que admiti-lo, inaugurada com pompa e circunstância, mas que carece de ideias.
Resumindo… Não se pode falar em cultura numa terra onde faltam ideias. E onde os nossos políticos, que se julgam uns idiotas (leia-se, produtores de ideias) até têm alguma razão, se atendermos apenas ao sentido pejorativo do termo.
É certo que alguns tiveram umas luzes avulsas, que resultaram em zimbra-feiras-qualquer-coisa avulsas, em exposições avulsas. Tentativas ténues e envergonhadas de servir cultura. Enfim, a tal culturazinha gratuita que o povão agradece.
Ou terão sido tentativas de aculturar? Vou mais por aí.
Um comentário:
Não serão tentativas de embrutecer em vez de aculturar?
Areia prós olhos!
Exijo o regresso dos "Robertos" à praia do caneiro!!!!
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