No Dia Mundial da Poesia que hoje se comemora, volto a percorrer a agenda municipal ‘Sesimbra’Acontece’ na expectativa de encontrar alguma iniciativa digna de assinalar a efeméride. Folheio a publicação uma e outra vez e a páginas tantas lá descubro um ateliê de escrita criativa intitulado ‘Vamos Fazer... um Poema’, no pólo de leitura da Quinta do Conde, destinado a crianças a partir dos 6 anos. E... mais nada.
Claro que o Represas, o João Gil, a Teresa Salgueiro, o Rui Veloso e companhia vêm a caminho. E isso enche o olho. É também mais interessante promover ‘conversas’ com os jovens sesimbrenses sobre se se bebeu demais no Carnaval. Agora, à poesia não conseguimos pôr penachos nem lantejoulas.
Um poema:
Mar sonoro
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho.
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
Sophia de Mello Breyner Andresen
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22 comentários:
Boa barco a remos, este foi um tiro certeiro!
Este executivo e a sua vereadora Felícia, desenvolveram uma variante da política espectáculo, a cultura espectáculo.
As parecenças com os regimes socialistas da America Latina são cada vez mais inequivocos.
Cá para mim elícia é nome venezuelano!!!!!
Esta Câmara errou a sua vocação, já que o seu Presidente poderia ser perfeitamente um "mestre de obras" ou promotor imobiliário privado, e a vereadora da cultura e da educação poderia ser uma angariadora de espectáculos de uma qualquer agência privada. Não existe, em qualquer dos dois casos, uma orientação firmada na função insubstituível do poder político promovendo o interesse público. Pólvora e Felícia utilizam o território, o dinheiro e a cultura locais para os desbaratar em função de um único objectivo: manterem-se no poder em conluio com alguns (poucos) interesses privados, nomeadamente proprietários e empresas de construção civil. Até quando vão os cidadãos de Sesimbra permitir que tudo isto aconteça? Quanto tempo mais temos de esperar pelo surgimento de uma outra cultura política, competente e regida pelos interesses da maioria da população? De que serve ter uma autarquia dominada pelo Partido Comunista quando ela se comporta da forma mais direitista que é possivel no panorama da política autárquica? Por favor, acabem com este pesadelo.
Quanto ao poema não poderia ter escolhido melhor. Sophia é o esplendor da palavra, rasa e límpida, é a poetisa da claridade. Tem a força dos clássicos, já que a sua mensagem é intemporal e eterna, baseada nos elementos mais importantes da vida, a natureza e a autenticidade dos sentimentos. Parabéns por ter registado aquilo que outros nem sabem que existe, ou sabem mas não lhe atribuem qualquer importância. Para estes a cultura é uma rotina de contacto com as massas de eleitores, seja em jogos de fogo de artifício, seja no Carnaval importado, seja na recepção à comunidade educativa.
Grande poema barco a remos.
O anonymous das 5:45 AM tem razão, o PSD no seu melhor não governaria tão à direita....
Ou será que existe algum pacto CDU/PSD para governar Sesimbra.
Volta Amadeu que estás perdoado.
felicia felicia felicia deixem a senhora é sempre na mesma então a cultura não está na biblioteca que so faz coloquios de filosofia e afins com os cabeçilhas de sempre tão culturais tão eruditos.e a sua vereadora tao eloquente tão cultural tao certinha não fez uma hora de poesia e convidou poetas e afins é estranho deixar passar estes votos em branco a cultura nao e só pensamento e erudiçao e os culturais deviam saber isso.o carnaval a musica e o povo e as suas manifestaçoes tambem sao cultura.
Esta rapaziada vinda do Seixal não pára de envergonhar Augusto. Usam a linguagem reles e chocarreira que se vê e, como se isso não bastasse, voltaram a semear de erros o boletim municipal, pois nem sabem copiar de um programa - o tal do ciclo de colóquios que os parece incomodar tanto - o nome dos oradores.
Quanto ao Dia Mundial da Poesia, os nossos "rojos" tiveram um azar danado, pois, segundo soube agora, a Biblioteca Municipal de Sesimbra comemorou ontem a efeméride através da realização de diversas iniciativas com as escolas primárias do concelho, envolvendo centenas de crianças, numa acção que prossegue hoje com as C+S e as secundárias. De facto a cultura está na Biblioteca, e está também nas escolas. Mas não é graças ao pelouro da Educação, que tem por vocação preferencial a confecção de banquetes e a distribuição de guarda-chuvas.
Huve uma altura em que Felícia não desdenhava tanto dos colóquios da Biblioteca. Ficou até "augada" com o do centenário de Agostinho da Silva, quis fazê-lo seu, mas houve quem a pusesse na ordem. É bem verdade que quem desdenha quer comprar, pois a senhora, este ano, até já tem um workshop sobre os malditos blogues na Onda Jovem. Mudam-se os tempos, mudam-se as boutades...
Houve, e não "huve", claro está
Cumo eles se picam sempre alerta a defender o patrocinio
"Ah! Isto é que é poesia?"
A Biblioteca Municipal de Sesimbra assinalou o Dia da Poesia promovendo poesia para as Escolas através de Filipe Lopes do Grupo Contador de histórias. Foram ditas palavras de Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, entre outros.
Ontem 21 e hoje 22, de manhã nas escolas e à tarde na Biblioteca, na Sala Polivalente.
Pra variar não foi divulgado e concerteza a aparecer no " Diz que é uma espécie de Boletim", será em nota de rodapé.
Mas as escolas estão alerta para os programas culturais e educacionais da BMS, e são dela participantes assíduos.
Ah isto e que e o verniz a estalar entre as tias quantas camaras ha?
Para Barco a Remos um poema de Alexandre O'Neill.
Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Poema das mulheres…
Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?
Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?
Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?
Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?
Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?
Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?
Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
a barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?
Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que “dele” não lembra nem o nome?
Maysa
Os cães continuam a ladrar e a caravana continua a passar......
Isso era no tempo do Far West. Agora os cães já matam gente.
Felicia, consegues irritá-los.Faz falta sangue na guelra como o teu para o concelho sair do marasmo.
À ganda balhão....
Sangue na guelra, a Felícia? Só se for na guelra de um chicharro...
Quando alguém lhes põe as petas e as tretas todas à mostra, dá gosto ver os estalinistas de Sesimbra ficarem sem argumentos. Começam logo a falar de animais de quatro patas. Ão, Ão, Bobby, Tareco, busca, busca.
Domador mas não de leões, só de gatos, e de peluche.........
O Pedro que não é Santana e o Paulo que não é Portas ainda têm azia.Doenças.
O Pedro que não é Santana e o Paulo que não é Portas ainda têm azia.Doenças.
Ora cá está a nossa velha conversa da azia, colheita de 2006. Vintage. Assim já nos entendemos.
E, pelos vistos, ele há nomes que os perseguem como se fossem os seus piores pesadelos. Tadinhos...
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