Estou a estranhar.
Amanhã, sexta-feira, terá lugar a última sessão pública de discussão do Plano de Pormenor da Zona Sul da Mata de Sesimbra e, até ao momento, ainda não surgiu nenhuma nova notícia na comunicação social a vender o empreendimento. Pensei que tivessem guardado algum trunfo na manga para ser lançado agora na opinião pública sobre os inúmeros benefícios que o empreendimento trará para o concelho de Sesimbra. Das duas, uma. Ou acharam que estavam a dar demasiada bandeira porque já tinham usado a mesma estratégia nas duas anteriores sessões; ou, já não tiveram cabeça para fantasiar. Primeiro anunciaram que iam desenvolver de forma sustentável a Quinta do Conde, depois comunicaram que iam certificar o peixe de Sesimbra. Arranjar melhor agora, seria, de facto, complicado.
Enfim, a atitude está dentro do espírito BES… Optaram pelo ‘plano B’, apesar de terem mesmo pais ricos, e de lhes ter saído a lotaria.
Já agora, isto de andarem a dizer que querem tornar Sesimbra num destino turístico de eleição e competitivo comparando-o com a oferta do Mediterrâneo tem muito que se lhe diga. Não concordo com esta opção. Nem de longe, nem de perto. Essa zona distingue-se por um tipo de turismo muito característico. Aquilo é o Reino Unido, com o calor do sul de Espanha, as águas quentes do norte de África e os preços de Marrocos (a gasolina sem chumbo está a €0,88 e o tabaco a €1,20 o maço). Sesimbra nunca poderá competir com isto. Sesimbra pode ser sim um destino turístico reconhecido e de qualidade, mas ao invés de andar a tentar imitar os outros, deve valorizar aquilo que tem de único. E não é pouco.
Amanhã, sexta-feira, terá lugar a última sessão pública de discussão do Plano de Pormenor da Zona Sul da Mata de Sesimbra e, até ao momento, ainda não surgiu nenhuma nova notícia na comunicação social a vender o empreendimento. Pensei que tivessem guardado algum trunfo na manga para ser lançado agora na opinião pública sobre os inúmeros benefícios que o empreendimento trará para o concelho de Sesimbra. Das duas, uma. Ou acharam que estavam a dar demasiada bandeira porque já tinham usado a mesma estratégia nas duas anteriores sessões; ou, já não tiveram cabeça para fantasiar. Primeiro anunciaram que iam desenvolver de forma sustentável a Quinta do Conde, depois comunicaram que iam certificar o peixe de Sesimbra. Arranjar melhor agora, seria, de facto, complicado.
Enfim, a atitude está dentro do espírito BES… Optaram pelo ‘plano B’, apesar de terem mesmo pais ricos, e de lhes ter saído a lotaria.
Já agora, isto de andarem a dizer que querem tornar Sesimbra num destino turístico de eleição e competitivo comparando-o com a oferta do Mediterrâneo tem muito que se lhe diga. Não concordo com esta opção. Nem de longe, nem de perto. Essa zona distingue-se por um tipo de turismo muito característico. Aquilo é o Reino Unido, com o calor do sul de Espanha, as águas quentes do norte de África e os preços de Marrocos (a gasolina sem chumbo está a €0,88 e o tabaco a €1,20 o maço). Sesimbra nunca poderá competir com isto. Sesimbra pode ser sim um destino turístico reconhecido e de qualidade, mas ao invés de andar a tentar imitar os outros, deve valorizar aquilo que tem de único. E não é pouco.
3 comentários:
Do melhor, este post.
Sem demagogia e com muita lucidez.
Parabéns Barco a remos
Parabens ao barco a remos pelo texto bem exposto aqui deixado.
... tenho barco, tenho remos...
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