Dizia o saudoso José Cid que “cai neve em Nova Iorque e faz sol no meu país…”. Só para o contrariar, este domingo nevou no nosso país e … bom… pouco me interessa se terá feito sol em Nova Iorque. Mas, o que é certo é que o mundo está do avesso para o Cid e para todos nós.
Na recordação ficaram as imagens porque, gelo por gelo, frio por frio, já me chega o arrepio que ainda me causa o pensamento da derrota do Benfica frente ao Sporting. Prefiro, no entanto, não me alongar sobre o assunto para evitar que as paixões clubistas tomem conta dos possíveis comentários a este post. Resta-me admitir (Frio! Muito frio!) que a derrota foi merecida.
Depois há ainda o arrepio recorrente que me sobe pela espinha quando vejo a sorridente Maria Cavaco. Sim, porque pior do que ter o primeiro Presidente da República de direita que nunca erra e raras vezes se engana, (quando ousa falar, claro está) é saber que, atrás, à frente, ou ao seu lado, existe uma Maria Cavaco. Até porque, quando ao resto; à efectiva actuação do Presidente da República, prefiro acreditar no prenúncio já anunciado por José Gil: «A coexistência institucional Presidente-primeiro-ministro anuncia-se pacífica, pela força das circunstâncias. Sócrates já fez saber que os resultados das presidenciais não interferem na política do PS. Mário Soares continuará a intervir, apesar do abalo que sofreu. Alegre regressará ao seu lugar de deputado, sem mais. Francisco Louça e Jerónimo de Sousa “continuarão a luta”. Nós voltaremos aos trabalhos e aos dias da vida real, com o sentimento mais forte de que a “política” ideologizada é cada vez mais inútil. E as esperanças, os medos, os anseios, as atenções, concentrar-se-ão novamente nas acções concretas do Governo». Posto isto, resta-nos, de facto, uma Maria com a qual teremos de passar a conviver. (Mais um arrepio.)
Depois, o facto de parecer que acordei e encontrei o concelho do avesso também já não me surpreende. Apenas me causa mais um arrepio. (Frio!) Nos últimos tempos, as reviravoltas que o trânsito e os sentidos de circulação têm sofrido já prepararam os sesimbrenses para qualquer alteração súbita no funcionamento normal das coisas. E por falar em frio, acho que é com enorme frieza que quem manda nestas coisas, trata as pessoas como hamsters de experiências, pequenas cobaias deixadas ao acaso num labirinto onde apenas há um caminho de saída que, depois de várias tentativas, acabamos por descobrir. Neste jogo indecente, no qual não aceitei participar, ainda ando a tentar descobrir as vantagens das alterações ao trânsito na Cotovia e na vila de Sesimbra.
Mas, voltando à neve… é digno de nota o presente com que a natureza decidiu brindar-nos. Sobretudo porque as memórias de acontecimento igual só as que restam duma qualquer fotografia, que remontará a 195-e-qualquer-coisa, que me recordo de ter visto exposta em qualquer local. A tarde deste domingo foi um episódio para mais tarde recordar.
Quanto aos arrepios, realidades do avesso e afins, parece que teremos de os continuar a suportar e, sempre que possível, a espernear.
Na recordação ficaram as imagens porque, gelo por gelo, frio por frio, já me chega o arrepio que ainda me causa o pensamento da derrota do Benfica frente ao Sporting. Prefiro, no entanto, não me alongar sobre o assunto para evitar que as paixões clubistas tomem conta dos possíveis comentários a este post. Resta-me admitir (Frio! Muito frio!) que a derrota foi merecida.
Depois há ainda o arrepio recorrente que me sobe pela espinha quando vejo a sorridente Maria Cavaco. Sim, porque pior do que ter o primeiro Presidente da República de direita que nunca erra e raras vezes se engana, (quando ousa falar, claro está) é saber que, atrás, à frente, ou ao seu lado, existe uma Maria Cavaco. Até porque, quando ao resto; à efectiva actuação do Presidente da República, prefiro acreditar no prenúncio já anunciado por José Gil: «A coexistência institucional Presidente-primeiro-ministro anuncia-se pacífica, pela força das circunstâncias. Sócrates já fez saber que os resultados das presidenciais não interferem na política do PS. Mário Soares continuará a intervir, apesar do abalo que sofreu. Alegre regressará ao seu lugar de deputado, sem mais. Francisco Louça e Jerónimo de Sousa “continuarão a luta”. Nós voltaremos aos trabalhos e aos dias da vida real, com o sentimento mais forte de que a “política” ideologizada é cada vez mais inútil. E as esperanças, os medos, os anseios, as atenções, concentrar-se-ão novamente nas acções concretas do Governo». Posto isto, resta-nos, de facto, uma Maria com a qual teremos de passar a conviver. (Mais um arrepio.)
Depois, o facto de parecer que acordei e encontrei o concelho do avesso também já não me surpreende. Apenas me causa mais um arrepio. (Frio!) Nos últimos tempos, as reviravoltas que o trânsito e os sentidos de circulação têm sofrido já prepararam os sesimbrenses para qualquer alteração súbita no funcionamento normal das coisas. E por falar em frio, acho que é com enorme frieza que quem manda nestas coisas, trata as pessoas como hamsters de experiências, pequenas cobaias deixadas ao acaso num labirinto onde apenas há um caminho de saída que, depois de várias tentativas, acabamos por descobrir. Neste jogo indecente, no qual não aceitei participar, ainda ando a tentar descobrir as vantagens das alterações ao trânsito na Cotovia e na vila de Sesimbra.
Mas, voltando à neve… é digno de nota o presente com que a natureza decidiu brindar-nos. Sobretudo porque as memórias de acontecimento igual só as que restam duma qualquer fotografia, que remontará a 195-e-qualquer-coisa, que me recordo de ter visto exposta em qualquer local. A tarde deste domingo foi um episódio para mais tarde recordar.
Quanto aos arrepios, realidades do avesso e afins, parece que teremos de os continuar a suportar e, sempre que possível, a espernear.
7 comentários:
Meu caro Barco a remos, começando pelo fim , a fotografia estava exposta na gelataria do jardim.
Ai o transito, o transito!
Cada vez mais fazem de nós pexitos o que querem e o que lhes apetece. Como compreendo as pessoas do norte do nosso país, que quando acham que alguma coisa está mal, paulada para cima deles (e não tou a dizer que sou apologista da violência), mas as vezes tem que ser, temos de lutar.
Nestas presidenciais vimos de tudo e por isso já esqueci, alias a unica Maria que "vejo" e que temo é a "Maria vai com os outros", que cada vez mais se vê em Sesimbra.
"Sóce", com tantos arrepios só digo a todos "agasararem-se" bem, porque como diz o ditado, "não tá frio nem tá orvalho, tá um gelo do c....".
Sim, na gelataria do jardim, gelataria "Marina"
Pexit@
Cresci a ver a foto k havia na gelataria do jardim, e a imaginar como era bom um dia voltar a acontecer o mesmo em Sesimbra. Nunca pensei que isso podesse voltar a acontecer.
No Domingo, foi como o realizar de um sonho de criança.
Caboz da Fundura
Caro Barco-a Remos,
Já viu que a mensagem que passou do seu texto não foi política mas sim saudosista?? Cada vez mais se liga ao coração e à memória e a política ...olha vai-se ligando! E todos com um sentimento muito solicito ..logo a dizer-lhe que a foto era na Galetaria Marina, no Jardim...Como se você não soubesse! Isto é que são amigos ... seus e da terra!!
Boa!
Urban@
A neve não é o pior do mau tempo... vocês vão ver o vendaval que vem por aí abaixo! A procissão ainda vai no adro, mas tenho impressão que até a cebelira do Senhor das Chagas vai parar ao Caneiro... Deixós pousar!
Sóssinhe
O José Cid já morreu?
olá D. Urbana, de facto o tema é saudosista, mas você é má!
O autor do blog podia não se lembrar do local da fotografia, e outros recordaram-no....
Só pretende ver discórdia, é isso??? Pois hoje nem eu discordo, só o faço consigo....
Já viram o parque infantil do plus??? foi essa a contrapartida de construção????? Possas...deus nos valha, até o do bairro dos vinices é melhor!!!
Xico Esperto
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