6 de set. de 2007

O «principal» e o «único»

Felizmente o mês de Agosto chegou ao fim.
Finalmente a pequena avalanche de turistas que escolheram Sesimbra como destino de férias, fez as malas e partiu. E os outros (aos quais que não podemos chamar “turistas”) que apenas vêm ao Sábado de manhã e vão ao Sábado à tarde, continuarão a vir e a ir, sempre que o sol perder a vergonha.
Dizem por aí que o Verão “foi fraco” e, há dias atrás, um jornal concelhio comprovou-o dando honras de 1.ª página ao fracasso: ‘Turistas em queda por falta de animação’.
Custa-me a crer que no próximo editorial do boletim municipal, o presidente da Câmara reitere a afirmação de que «Sesimbra é, hoje, o principal destino turístico da Costa Azul e o único destino internacional da região». Augusto Pólvora sustentou a afirmação em dados do «Instituto Nacional de Estatística» referentes aos últimos anos, embora não defina quais, e isso talvez fosse importante para conseguir compreender a incoerência, verificável a olho nú, desta constatação.
Como o líder de bancada da CDU na Assembleia Municipal, Fernando Patrício, nos ensina: não é por repetirmos muitas vezes uma mentira que ela se torna verdade. Por isso, Augusto Pólvora bem pode deixar de insistir nas ideias de «principal» e «único» destino turístico, pois não é por dizê-lo e escrevê-lo muitas vezes que a coisa se efectiva. Há que fazer muito mais.
No editorial em que Pólvora eleva Sesimbra a «principal» e «único», ressalva o trabalho do Turiforum, um «grupo de reflexão sobre o turismo em Sesimbra». Parece-me agora que o grupo terá matéria suficiente para se entreter.
Além disso, acrescenta o edil, está na forja o ‘Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico’ que deverá ser lançado em breve, e que tem como «grande objectivo inverter a tendência sazonal» e «afirmar definitivamente Sesimbra como destino turístico durante todo o ano».
O importante, quer para o reflexivo Turiforum, quer para o Plano Estratégico, é que consigam partir dum diagnóstico fidedigno da situação do turismo actual e tenham uma ideia clara e correcta daquilo que deveria ser o objectivo: um turismo de qualidade para um concelho com as características de Sesimbra. Partir do princípio de que somos o «principal» e o «único» é, por si só, um mau princípio. Não sei onde querem todos eles chegar, mas não é bom sinal meterem pelo caminho um ‘carnaval de Verão’ que só desencantou, um esgoto a correr para a praia, a sobreposição de eventos, ou uma dose dupla de trios electrécticos, e isto apenas para apontar alguns casos.O boletim meteorológico não ajudou, é verdade. Mas isso não é desculpa para quem avoca ser o «principal» e o «único».

20 comentários:

Anônimo disse...

Antes que O Barco A Remos receba um telefonema do Escriba da Magra Carta para me cortar um ou outro comentário, como ele me faz no seu blog, porque não tem argumentos e então corta. Não se esqueçam daqueles miúdos, os donos da bola, que apesar de não jogarem nada faziam questão de participar no jogo. Antes que surja esse telefonema, gostaria de dizer que não concordo de todo com este post, e acho que seria de bom senso esperar pelo fim deste mandato e então avaliar globalmente o trabalho realizado.

Anônimo disse...

A Maga tem razão.
Malandros, cortam a palavra à dita.
Concordo em esperar pelo balanço final. Mas será que o barco vai aguentar tantos rombos?
O balanço pode ser triste Maga.
Salte do barco antes do naufrágio.
Ou já não o fez antes?

Anônimo disse...

Maga Patalogica, imagino que seja uma pessoa de causas.
Não a conheço, mas atrevo-me a pedir-lhe que interceda junto do seu camarada Jerónimo para que este exija às FARC, partido amigo e convidado para a festa do PCP, para que PONHAM FIM AO CATIVEIRO DE INGRID BETENCOURT
Bem sei que pedir isso ao seu camarada Jerónimo é um acto de coragem cívica que poderá ter consequências na ambiciosa carreira da Maga.
Mas acredite que lhe ficaria muito bem, como bem ficaria ao seu correligionário Fernando Patrício defender INGRID BETENCOURT raptada pelos narcotraficantes terroristas das FARC, com um empenho no mínimo idêntico ao que utilizam para defender a Câmara de Sesimbra das criticas da oposição.
Bem sei que a festa na Atalaia vai ser animada e entre as sandes de coiratos e os “penaltys do Cartaxo” pouco tempo lhe sobrará. Mas quando ouvir entoar no recinto da Atalaia
…” Uma gaivota voava, voava, asas de vento, coração de mar. Como ela somos livres, somos livres de voar…”
Lembre-se que INGRID BETENCOURT não é livre para coisa nenhuma. Foi raptada e é prisioneira de um partido que está aí ao seu lado, na sua festa, seu convidado.

Anônimo disse...

Coitada da gótica no Seixal. Ela faz os brushings em casa e depois fica assim neste estado de idiotice rasgada, com a mania da perseguição.

Anônimo disse...

Grande lata tem a maga paranóica ou seja lá o que fôr. Segundo ela, ainda temos que esperar pelo fim do mandato para fazer uma análise? Os mais de trinta anos passados sobre o 25 de Abril não conta? Quem governou Sesimbra quase sempre com maiorias? Fui eu? Só mesmo uma comunista teria a lata de escrever esta afirmação.
Sesimbra nos anos anos 70 tinha dois (2) hotéis e, agora, mais de trinta anos depois, tem três (3)hotéis. E ainda tem o descaramento de vir para aqui cagar postas de pescada e dizer que quer turismo e turismo de qualidade para a nossa terra. O que ela queria era uma raia, uma certa parte da raia. E não digo mais nada pois para bom entendedor...

escriba disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
escriba disse...

Maga,

Olhe que foi o Carteiro que rasgou a sua carta. Aquele malandro. Tenho que ralhar com ele, chega sempre primeiro. Ossos do ofício.

Ó Maga, vá ver se estamos na Quinta da Atalaia...

Anônimo disse...

Ao que vejo, a Maga veio deixar uma carta na Sopa, depois de ter levado Sopa na Carta.

Acontece. Em Sesimbr'Acontece...


Mao Maria

Anônimo disse...

À gente assim, que chega sempre primeiro para rasgar e para estragar. São é sempre os últimos quando se trata de contruir e fazer quaquer coisa pelos outros...

escriba disse...

Ó Maga, quando voltar da sua festinha macabra na Atalaia, dê uma vista de olhos pelo dicionário de conjugação de verbos. Recomendo-lhe, especialmente, uma estadia prolongada nas páginas do verbo "haver", onde a Maga revela carências gritantes.

É por estas e por outras que, na Carta, você não põe o pé em ramo verde. Só toleramos semi-analfabetos se nos forem simpáticos.

Calinadas e ventosidades ao mesmo tempo, é que não.

Anônimo disse...

O Escriba não se enerve, eu não lhe quero mal nenhum. Guarde lá essa competência toda para o exercicio da sua profissão, que segundo me contaram é lá que cocê precisa dela, pois é muito fraquinho....

Anônimo disse...

Esta maga tem pêlo na venta, lucidez é que não. E é fiel, rema para onde lhe mandam, não percebe é que anda à rola.
Mas é destas que a Felícia gosta...

Anônimo disse...

A maga é como o cuco, vai pôr ovos no ninho alheio.
Como na Magra Carta não estão para a aturar vem aqui à Sopa, de gamela na mão, fazer queixinhas.
Já que não vai avante, atraca onde pode.
Tanta devoção merece uma medalha, o Augusto não é ingrato...

Anônimo disse...

A maga a chamar fraquinhos aos outros...E a sra. faz o quê?? Está a preparar a abertura do ano escolar?Deixe-me rir!

Anônimo disse...

O barco a remos não se esqueça que vem aí as marés de outono, a abertura do ano escolar, o s. martinho, etc, etc. Carnaval todo o ano.

Anônimo disse...

Dalai Lama fora de Portugal

Anônimo disse...

De acordo com artigo de Marina Wentzel, disponível no site da BBC http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/09/printable/070901_chinadalaiml.shtml
“Entrou em vigor neste sábado na China uma medida que regulamenta a reencarnação de divindades budistas.
De acordo com a regra, só será considerada legítima a reencarnação que ocorrer em território chinês e obtiver a autorização do governo.
A regulação foi publicada no site da Administração Estatal de Assuntos Religiosos (AEAR), departamento do governo chinês que supervisiona questões relacionadas à fé.
O principal objetivo da nova regra seria dar ao governo chinês o poder de apontar a próxima reencarnação do Dalai Lama, que no Budismo é a mais alta divindade entre os monges que retornam à Terra, também conhecidos como “Budas vivos”.
Se a moda pega e se, por ironia do destino, Jerónimo de Sousa fosse um dia primeiro-ministro de Portugal a Maga Patalógica seria Cardeal Patriarca ou Bispo das Forças Armadas.
Nesta matéria a Maga apoiará, como Jerónimo, o governo de Sócrates. Pelos piores motivos.

Anônimo disse...

ADIVINHA
Quem é que agora anda sempre com o SARROTE atrás?

Anônimo disse...

porquê ???

Não gosta do Verão ???

Coitadinho!!!

Anônimo disse...

Também já tinha reparado que a Carta é mesmo Magra para quem não lhes agrada.

É a hipocrisia socialista no seu melhor!