A edição de Setembro da “agenda de acontecimentos do concelho de Sesimbra”, a ‘sesimbr’acontece’, anuncia na página 17 um evento de que já nos habituámos a ouvir falar, raras vezes por bons motivos: a recepção à comunidade educativa. Desta feita, em vez do tradicional e concorrido repasto oferecido aos funcionários das escolas do concelho, a revista anuncia-nos um programa que começa na próxima sexta-feira e se estende até 5 de Outubro. As actividades destinadas à comunidade educativa, no entanto, estão assinaladas com um asterisco. Ou seja, das 19 actividades previstas, apenas três têm o dito asterisco.
São diversas as críticas que tenho ouvido em relação a este evento que, todos os anos, dá um valente desbaste no orçamento municipal. Mas, há que compreender a pertinência da festa, que este ano aparece camuflada entre diversos outros eventos. Por um lado, o pessoal precisa de festas. Por outro, calam-se as bocas às vozes críticas, tapando o sol com a peneira, isto é, integrando neste “acontecimento” actividades como a observação das estrelas no Monte dos Vendavais, alguns passeios pedestres e conferências (tudo sem asterisco).
Apesar destes contorcionismos, o ponto alto continua a ser, sem dúvida, o dia da recepção que inclui o (já tradicional) repasto temático, desta vez dedicado à ‘Época que mudou o Mundo – anos 60’ (note-se que os convidados têm de adequar as vestes à época retratada… uma forma de dar expressão ao anunciado Carnaval-todo-o-ano, claro está), que terá lugar na Fortaleza de Santiago. Tendo em consideração que, como referido no texto ‘O início do ano lectivo’, existem cerca de 700 professores e educadores no concelho… é fazer as contas!
São diversas as críticas que tenho ouvido em relação a este evento que, todos os anos, dá um valente desbaste no orçamento municipal. Mas, há que compreender a pertinência da festa, que este ano aparece camuflada entre diversos outros eventos. Por um lado, o pessoal precisa de festas. Por outro, calam-se as bocas às vozes críticas, tapando o sol com a peneira, isto é, integrando neste “acontecimento” actividades como a observação das estrelas no Monte dos Vendavais, alguns passeios pedestres e conferências (tudo sem asterisco).
Apesar destes contorcionismos, o ponto alto continua a ser, sem dúvida, o dia da recepção que inclui o (já tradicional) repasto temático, desta vez dedicado à ‘Época que mudou o Mundo – anos 60’ (note-se que os convidados têm de adequar as vestes à época retratada… uma forma de dar expressão ao anunciado Carnaval-todo-o-ano, claro está), que terá lugar na Fortaleza de Santiago. Tendo em consideração que, como referido no texto ‘O início do ano lectivo’, existem cerca de 700 professores e educadores no concelho… é fazer as contas!
11 comentários:
Esse repasto pagava o prolongamento de horário na primária. Uma vergonha. "A educação é o pelouro mais importante."
Anónimo das 2:36AM,
A educação é o pelouro mais importante para quem e para quê? ALguém me diz?
Desculpe. E quando é a recepção à comunidade piscatória?
E a recepção à comunidade dos empregados do comercio?
o lixo atrai lixo
Temos de denunciar esta farsa da Felícia.
Os professores são Gente adulta que não se pode deixar enganar com papas para tolos.
Estou pronta para lá ir e fazer bagunça denunciando mais esta dose de Carnaval todo o Ano.
Quanto vai custar mais este Carnaval?.
No executivo da Câmara a oposição não diz nada a isto?
E na Assembleia Municipal a Drª Odete Graça vai engolir mais esta?
Tenhamos coragem e denunciemos esta fantochada.
Pois é... com papas e bolos se enganam os tolos. Mas, só vai lá quem quer... estou farto de palhaçadas. Aliás é só o que faz esta vereadora...
"Pronta para lá ir e fazer bagunça?" .De certeza que não é de Sesimbra, porque aqui nós ameaçamos, maldizemos mas nunca, mas mesmo nunca agimos. Deixem lá a Felícia brincar ao Carnaval!
Sim porque contas, contas, quem quiser que as faça.
A acção politica da Vereadora daria um optimo samba enrredo para o poximo carnaval
Inspiração para as convidadas da vereadora
Os anos 60 vão apagar as belas damas de poses estudadas. Irão impor a juventude, uma sexualidade liberta e uma mistura racial. As modelos chamam-se Hiroko, primeira modelo asiática roubada por Cardin às ruas de Tóquio; Twiggy com silhueta de delgada haste, juvenil e andrógina, imagem de marca dos anos pop; Jean Shrimpton, sexy, desportiva, olhos enormes; Verushka, a gigante aristocrática; Penelope Tree, a mulher-criança marciana; ou ainda a japonesa Sayoko, na casa Kenzo, a encarnação perfeita da mistura Oriente-Ocidente. Sonyale Luna, descoberta por Paco Rabanne, é a primeira modelo negra a desfilar, em 1967. Edmonde Charles-Roux exibe-a na Vogue. Escândalo. Courrèges recruta as suas modelos na rua. Também ele adere às beldades negras – Rose-Marie e Monique, mestiças, são modelos de estúdio desde 1961.
Paralelamente, estrelas e cantoras – gente da época – vão assumir um outro papel. Françoise Hardy veicula a imagem de Courrèges, de Yves Saint Laurent e de Paco Rabanne. Sylvie Vartan, a de Yves Saint Laurent no palco, a de Dior, por Marc Bohan na cidade. “Os anos do pronto-a-vestir com Cacharel, Daniel Hechter, Aujard, Dorothée Bis, Kenzo, Emmanuelle Khanh, Christiane Bailly (ambas ex-modelos) vão introduzir raparigas que eram parecidas com amigas, bandas sonoras, orquestras de jazz no palco. Era vivo, era alegre”, recorda Jean--Jacques Picart, que abre o seu escritório de relações com a imprensa em 1969
Por Elisabeth Paillié na revista Máxima
Tema para o próximo ano..."Banda Desenhada". É giríssimo a palhaçada é total...
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