Há dias em que, ao passar de carro pelo centro da vila, me sinto como um hamster de experiências encerrado numa gaiola. Tudo porque a Câmara Municipal de Sesimbra decidiu, a título experimental, como dizem, proceder a várias alterações de trânsito. Sentidos alterados, ruas de sentido único, circulação interdita. Há de tudo um pouco. Quando, finalmente, consigo estacionar o carro e faço o mesmo percurso a pé, sinto-me numa encruzilhada londrina. Os carros aparecem-me sempre do lado contrário àquele de que estou à espera.
Quando decidirem acabar com a brincadeirinha das experiências, será que vão chegar a alguma conclusão que ainda ninguém saiba? Ou vão baralhar e voltar a trocar mais umas voltas para verem como se comportam os hamsters cá em baixo?
6 de ago. de 2008
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6 comentários:
De facto com estas novas e mais recentes alterações no transito, a vila está uma verdadeira confusão. Por que não ser eficaz esolucionar o problema simplesmente interditando o transito no centro da vila/marginal? É uma solução positiva para o ambiente e para a saúde. FAZ BEM ANDAR A PÉ!!!
Massacote,
Faz bem andar a pé mas não no meio dos carros mesmo parados e sempre há alguns a andar como acontece à noite na Marginal.
a Maga. Venha a Maga e o Paliotes...
www.sesimbrajobs.blogspot.com
A mim parece-me é que em vez de mudarem os sentidos do transito, deveriam era simplemente deixarem de circular no centro da vila.....nem sequer deixarem entrar carros no centro, pois passear num cenário repleto de carros estacionados é do pior que há!!!!!!
O problema, e um mau exemplo, é mesmo aquilo que o Barco a Remos faz: pessoas que insistem em levar o carro para o centro da Vila...
O problema não são as alterações de trânsito. O problema é mudar mentalidades e a resitência mesquinha à mudança.
Estas alterações apenas pecam por humildes. De facto a Rua da República, o Largo do Município, a Rua Jorge Nunes o Lg. de Bombaldes estão mais livres para a circulação de peões e isso é positivo e espero que seja um passo para que numa próxima fase mais ruas fiquem livres para a circulação de pessoas.
Já agora, e a exemplo do que acontece noutros centro urbanos parecidos com o nosso, sugiro que se crie um horário para cargas e descargas.
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