«A produção no sector das pescas cresceu 23% no primeiro semestre de 2008, face ao período homólogo do ano anterior, o que permitiu um aumento significativo nas exportações portuguesas, melhorando o défice da balança comercial.
De acordo com a Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura, de Janeiro a Abril deste ano o défice da balança comercial no sector registou um decréscimo de 17%, em quantidade, e de 12% em valor, comparativamente ao período homólogo do ano anterior.
Para esta melhoria da balança comercial contribuíram as exportações no sector, que se cifraram em 38.777 toneladas (mais 15,9% que no período homólogo) e renderam 147.922 mil euros (mais 18,5% que nos primeiros quatro meses de 2007).Os portos onde mais aumentaram as descargas de pescado foram os de Matosinhos (+38%), Sesimbra (+34%), Olhão (+90%), que no mesmo período de 2007.»
Expresso On-line (27 de Agosto)
28 de ago. de 2008
27 de ago. de 2008
Reservas
O facto do jornal ‘O Sesimbrense’ ter um novo director não é novidade para ninguém. Na última edição do quinzenário (que talvez tenha deixado de o ser) que já data de 30 de Julho, primeira em que João Augusto Aldeia assina o editorial, fala-se da responsabilidade não só de herdar a direcção do mais antigo jornal local mas também do comprometimento com a «produção de uma informação isenta, fundamentada, responsabilizável, e também aberta à inovação tecnológica».
A fasquia é, sem dúvida, colocada lá bem no alto: «“O Sesimbrense” terá de reforçar a sua qualidade informativa, em actualidade e também em abrangência, reflectindo nas suas páginas – nas de papel, mas também nas da edição em linha na Internet – as preocupações, anseios e realizações da sociedade sesimbrense. Tratando-se uma sociedade plural, democrática e dialogante, o jornal terá de reflectir essa diversidade e essas qualidades, dentro dos princípios, assumidos desde a primeira edição, de independência e de defesa dos interesses do concelho.»
Todos nos merecem o benefício da dúvida, mas com uma comunicação social local que anda pelas ruas da amargura, é com grandes reservas que vejo o leme do ‘O Sesimbrense’ entregue a um funcionário da Câmara Municipal de Sesimbra, responsável pelo Gabinete de Planeamento Estratégico da autarquia, e que, por acaso, até integra a equipa técnica da revisão do Plano Director Municipal (PDM) em curso.
Infelizmente, ‘O Sesimbrense’ é um jornal que agoniza há já alguns anos, vivendo apenas das memórias de outrora quando soube, de facto, desempenhar o seu papel. Esperemos que a agonia não se prolongue muito mais, transformando o jornal numa pálida sombra daquilo que já foi. O concelho não precisa de duplicações do boletim municipal. A ver vamos...
A fasquia é, sem dúvida, colocada lá bem no alto: «“O Sesimbrense” terá de reforçar a sua qualidade informativa, em actualidade e também em abrangência, reflectindo nas suas páginas – nas de papel, mas também nas da edição em linha na Internet – as preocupações, anseios e realizações da sociedade sesimbrense. Tratando-se uma sociedade plural, democrática e dialogante, o jornal terá de reflectir essa diversidade e essas qualidades, dentro dos princípios, assumidos desde a primeira edição, de independência e de defesa dos interesses do concelho.»
Todos nos merecem o benefício da dúvida, mas com uma comunicação social local que anda pelas ruas da amargura, é com grandes reservas que vejo o leme do ‘O Sesimbrense’ entregue a um funcionário da Câmara Municipal de Sesimbra, responsável pelo Gabinete de Planeamento Estratégico da autarquia, e que, por acaso, até integra a equipa técnica da revisão do Plano Director Municipal (PDM) em curso.
Infelizmente, ‘O Sesimbrense’ é um jornal que agoniza há já alguns anos, vivendo apenas das memórias de outrora quando soube, de facto, desempenhar o seu papel. Esperemos que a agonia não se prolongue muito mais, transformando o jornal numa pálida sombra daquilo que já foi. O concelho não precisa de duplicações do boletim municipal. A ver vamos...
25 de ago. de 2008
Como poderia dizer o saudoso Badaró: é Turismo!
A noite de Sábado foi, uma vez mais, marcada por tristes episódios de violência e armas brancas em plena marginal de Sesimbra. O desinteresse que este problema, sua origem e consequências, tem suscitado em quem anda ao leme desta barcaça é alarmante.
Foi também na noite de Sábado, mas poderia ter sido em qualquer outra noite da semana, pois passear pela marginal é inspirar sempre um poderoso fedor a lixo. Junto à fortaleza onde decorria um animado concerto cheirava a fossa que tresandava, depois, até à praça da Califórnia o passeio é um desfile de perfumes repugnantes.
Na noite de sexta-feira, a Câmara promoveu um evento interessante: a Camerata Vianna da Motta interpretou as Quatro Estações de Vivaldi acompanhada por fogo-de-artifício. Quem chegava à fortaleza pelas 22 horas, quando o espectáculo deveria começar, dava com o nariz nas grades que impediam a passagem. Quem, como eu, viu o anúncio do espectáculo no site da autarquia e na agenda Sesimbra'Acontece não poderia saber que para assistir teria de desembolsar 5€, comprando o bilhete antecipadamente no Posto de Turismo, como depois estava afixado à entrada. Tarde demais. É para vermos como estas coisas funcionam bem.
Até ao final desta semana é possível visitar, na Sociedade Musical Sesimbrense, o SEA - Sesimbra Encontro de Artes. No site da autarquia dizem que se trata duma "espécie de exposição". Boa forma de definir o que quer que seja.
Ora, eu também poderia dizer que tudo isto é "uma espécie de turismo".
Foi também na noite de Sábado, mas poderia ter sido em qualquer outra noite da semana, pois passear pela marginal é inspirar sempre um poderoso fedor a lixo. Junto à fortaleza onde decorria um animado concerto cheirava a fossa que tresandava, depois, até à praça da Califórnia o passeio é um desfile de perfumes repugnantes.
Na noite de sexta-feira, a Câmara promoveu um evento interessante: a Camerata Vianna da Motta interpretou as Quatro Estações de Vivaldi acompanhada por fogo-de-artifício. Quem chegava à fortaleza pelas 22 horas, quando o espectáculo deveria começar, dava com o nariz nas grades que impediam a passagem. Quem, como eu, viu o anúncio do espectáculo no site da autarquia e na agenda Sesimbra'Acontece não poderia saber que para assistir teria de desembolsar 5€, comprando o bilhete antecipadamente no Posto de Turismo, como depois estava afixado à entrada. Tarde demais. É para vermos como estas coisas funcionam bem.
Até ao final desta semana é possível visitar, na Sociedade Musical Sesimbrense, o SEA - Sesimbra Encontro de Artes. No site da autarquia dizem que se trata duma "espécie de exposição". Boa forma de definir o que quer que seja.
Ora, eu também poderia dizer que tudo isto é "uma espécie de turismo".
20 de ago. de 2008
Ainda se aceitam inscrições para nadar nos salpicos
Corrida ao banho
«HIDROGINÁSTICA
Duzentas pessoas na Piscina do G.D.S.
A partir de 1 de Outubro mais de 200 pessoas vão frequentar a Piscina do Grupo Desportivo de Sesimbra, apoiadas pela Junta de Freguesia de Santiago.»
In site da Junta de Freguesia de Santiago
«HIDROGINÁSTICA
Duzentas pessoas na Piscina do G.D.S.
A partir de 1 de Outubro mais de 200 pessoas vão frequentar a Piscina do Grupo Desportivo de Sesimbra, apoiadas pela Junta de Freguesia de Santiago.»
In site da Junta de Freguesia de Santiago
As coisas que se aprendem por cá
«– Onde passou férias mais vezes?
– Há anos fixei-me em Porto Covo. Na infância e juventude, repartia as férias entre Sesimbra e a Ericeira.
– Que recordações guarda?
– Férias longas, sol, mar e amigos. De Sesimbra, lembro-me das noites em que ia para o mar nas traineiras com os pescadores.
– Dava-lhes sorte ou azar?
– Sorte. Na ‘Pombinho’, vi óptimas pescarias e aprendi a máxima de que não é quem se queixa quem está pior. Muitas vezes, o barco estava cheio de sardinha e o mestre falava por rádio com as outras embarcações a dizer que não havia peixe em lado algum .»
Entrevista a Rui Marques, lisboeta, de 45 anos, licenciado em Medicina e mestre em Comunicação, foi alto-comissário para a Imigração e criou o Movimento Esperança Portugal.
Correio da Manhã, 18 de Agosto de 2008
– Há anos fixei-me em Porto Covo. Na infância e juventude, repartia as férias entre Sesimbra e a Ericeira.
– Que recordações guarda?
– Férias longas, sol, mar e amigos. De Sesimbra, lembro-me das noites em que ia para o mar nas traineiras com os pescadores.
– Dava-lhes sorte ou azar?
– Sorte. Na ‘Pombinho’, vi óptimas pescarias e aprendi a máxima de que não é quem se queixa quem está pior. Muitas vezes, o barco estava cheio de sardinha e o mestre falava por rádio com as outras embarcações a dizer que não havia peixe em lado algum .»
Entrevista a Rui Marques, lisboeta, de 45 anos, licenciado em Medicina e mestre em Comunicação, foi alto-comissário para a Imigração e criou o Movimento Esperança Portugal.
Correio da Manhã, 18 de Agosto de 2008
18 de ago. de 2008
Recados
A Câmara Municipal de Sesimbra vem anunciando, alto e bom som, para quem quer ouvir e mesmo para quem não quer, a recuperação do santuário do Cabo Espichel. Em fim-de-semana comprido passei pelo local que, apesar de pejado de turistas, mantém um ar abandonado, enclausurado e perdido. Na Casa da Água, onde não se consegue permanecer mais do que alguns minutos devido ao agressivo odor a urina, entre as dezenas de declarações de amor cravadas na parede, a tinta e a navalha, destaca-se um graffiti que atravessa a parede duma ponta à outra expressando um apelo: «A Câmara Municipal devia preservar este local histórico». Não deixa de ser curioso que a única forma que alguém encontrou de manifestar a sua indignação tenha sido maculando esse mesmo local. É o ponto a que se chega. E mais não dá para "apreciar" porque o cheiro é mesmo insuportável.
14 de ago. de 2008
Xiiii! Prevejo mais carnavais, banquetes e estátuas nas rotundas
Ainda o IMI
«A Associação de Munícipios está num braço-de-ferro com o Governo. Exige ter poder para aumentar o valor patrimonial das casas dos bairros mais caros (...).
A negociação entre autarcas e o Governo já está em curso. Passa por encontrar uma forma de compensar as autarquias pela perda de receitas provocada pela redução da taxa máxima do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), anunciada em Julho por José Sócrates. (...)
Mas os autarcas reclamam mais: é que o limite para a actualização dos coeficientes de localização já terminou há dez meses. E desde então que esperam a publicação da lista pelo Governo. Neste momento, nem sabem se terão direito à sua aplicação com retroactividade a Janeiro, o que valeria um aumento de receitas importante.»
Jornal de Notícias, 14 de Agosto de 2008
«A Associação de Munícipios está num braço-de-ferro com o Governo. Exige ter poder para aumentar o valor patrimonial das casas dos bairros mais caros (...).
A negociação entre autarcas e o Governo já está em curso. Passa por encontrar uma forma de compensar as autarquias pela perda de receitas provocada pela redução da taxa máxima do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), anunciada em Julho por José Sócrates. (...)
Mas os autarcas reclamam mais: é que o limite para a actualização dos coeficientes de localização já terminou há dez meses. E desde então que esperam a publicação da lista pelo Governo. Neste momento, nem sabem se terão direito à sua aplicação com retroactividade a Janeiro, o que valeria um aumento de receitas importante.»
Jornal de Notícias, 14 de Agosto de 2008
13 de ago. de 2008
Construa-se para encher o mealheiro
«As transferências pagas às autarquias pelo Estado, relativas à cobrança dos impostos locais (IMI, IMT e Imposto sobre Veículos, essencialmente) aumentaram 15% em 2007, revelou o secretário de Estado Eduardo Cabrita.
(...)
Em câmaras com maior número de habitantes, as verbas provenientes dos impostos próprios representam a maior parte das receitas municipais. Ao invés, em câmaras mais pequenas, a dependência das transferências do Orçamento de Estado é maior.
(...)»
Diário de Notícias, 13 de Agosto de 2008
(...)
Em câmaras com maior número de habitantes, as verbas provenientes dos impostos próprios representam a maior parte das receitas municipais. Ao invés, em câmaras mais pequenas, a dependência das transferências do Orçamento de Estado é maior.
(...)»
Diário de Notícias, 13 de Agosto de 2008
12 de ago. de 2008
Para árvores doentes, o betão
A Quercus interpôs uma providência cautelar com o objectivo de evitar o abate de 1200 sobreiros em Vale da Rosa, para onde está prevista a construção do novo estádio do Vitória de Setúbal e duma mega-urbanização denominada de Nova Setúbal, que abrangerá cerca de 7.500 apartamentos, para cerca de trinta mil habitantes. O jornal digital ‘Região de Setúbal On-line’, refere que cerca de uma centena de sócios vitorianos afirmam-se «dispostos a dar a cara pelo futuro do clube e da cidade», questionando «as verdadeiras motivações» da associação ambientalista. «Queremos saber o que estes homens querem fazer ao Vitória. Os sobreiros já estão mortos e eles sabem, por isso perguntamos porque é que estão a basear-se em mentiras».
Não consigo perceber esta mentalidade, usada e abusada no caso 'Mata de Sesimbra', de defesa de abate de árvores doentes para lhes construir em cima, sem qualquer respeito pela manutenção de espaços verdes, de recuperação e preservação de determinadas espécies, para já não falar, claro, do respeito pelo ordenamento do território.
De sublinhar que, segundo a Quercus, a construção do estádio municipal será indirectamente financiado pelas urbanizações a desenvolver, cuja gestão seria adjudicada ao Vitória Futebol Clube.
Ele há coisas…
Não consigo perceber esta mentalidade, usada e abusada no caso 'Mata de Sesimbra', de defesa de abate de árvores doentes para lhes construir em cima, sem qualquer respeito pela manutenção de espaços verdes, de recuperação e preservação de determinadas espécies, para já não falar, claro, do respeito pelo ordenamento do território.
De sublinhar que, segundo a Quercus, a construção do estádio municipal será indirectamente financiado pelas urbanizações a desenvolver, cuja gestão seria adjudicada ao Vitória Futebol Clube.
Ele há coisas…
8 de ago. de 2008
A jogar à defesa
As Câmaras de Sesimbra, Setúbal e Palmela vão recorrer para o Tribunal Central Administrativo do Sul com vista a impedir a co-incineração de resíduos industriais perigosos na cimenteira da Secil, em pleno Parque Natural da Arrábida.
Em declarações ao Correio da Manhã, a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, defendeu: "Enquanto estiver em causa a saúde das populações iremos recorrer à justiça para mais tarde não nos poderem acusar de negligência e que não acautelamos o interesse das pessoas".
E eu que pensava que aquilo que movia estes autarcas era uma real e sincera preocupação com os cidadãos.
Em declarações ao Correio da Manhã, a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, defendeu: "Enquanto estiver em causa a saúde das populações iremos recorrer à justiça para mais tarde não nos poderem acusar de negligência e que não acautelamos o interesse das pessoas".
E eu que pensava que aquilo que movia estes autarcas era uma real e sincera preocupação com os cidadãos.
Insegurança
Ontem à noite muita gente terá seguido, em directo pela televisão, o desfecho do assalto à agência do BES de Campolide, Lisboa. O episódio não acabou nem bem, nem mal. Acabou. Acabou com a libertação dos reféns, que aparentemente não sofreram mazelas físicas. Acabou com um assaltante abatido e outro maltratado. Pelo meio fica uma história de terror para quem a viveu, com pistolas encostadas à cabeça e horas angustiantes de negociações entre sequestradores e polícia, que culminou com a intervenção dos GOE.
Episódios tristes como este são sempre seguidos nos meios de comunicação social por amplos debates sobre a criminalidade e a violência. A questão que habitualmente se coloca é se Portugal deixou de ser um país seguro.
Numa crónica sobre o tema, de Março deste ano, no Diário de Notícias, Fernanda Câncio citou o sociólogo Nelson Lourenço que defende que “quanto menos violenta é uma sociedade, mais percepciona a violência e mais reage a ela". "O Portugal de há 100 anos era muito mais violento que o da actualidade, mas a ressonância dessa violência era muito menor", referiu.
Não tenho uma clara noção de se será uma questão de percepção ou de ressonância mas uma coisa é certa; a violência é também uma preocupação crescente dos sesimbrenses e os actos violentos e episódios de distúrbios têm-se repetido na pacata vila, de forma assustadora e preocupante. Todos os fins-de-semana deixam um rasto de histórias de assaltos e pancadaria, umas, infelizmente, com final trágico. Por outro lado, a alarmante ausência de policiamento cria um crescente sentimento de insegurança.
De facto, como alguém já disse (embora noutro contexto), o “turismo começa a mudar”.
Agora, a questão habitual: Sesimbra deixou de ser um local seguro? Eu não tenho dúvidas na resposta, embora a minha certeza se baseie numa mera percepção ou ressonância. Mas até isso é sinal da insegurança que se respira nestas noites de Verão em Sesimbra.
Episódios tristes como este são sempre seguidos nos meios de comunicação social por amplos debates sobre a criminalidade e a violência. A questão que habitualmente se coloca é se Portugal deixou de ser um país seguro.
Numa crónica sobre o tema, de Março deste ano, no Diário de Notícias, Fernanda Câncio citou o sociólogo Nelson Lourenço que defende que “quanto menos violenta é uma sociedade, mais percepciona a violência e mais reage a ela". "O Portugal de há 100 anos era muito mais violento que o da actualidade, mas a ressonância dessa violência era muito menor", referiu.
Não tenho uma clara noção de se será uma questão de percepção ou de ressonância mas uma coisa é certa; a violência é também uma preocupação crescente dos sesimbrenses e os actos violentos e episódios de distúrbios têm-se repetido na pacata vila, de forma assustadora e preocupante. Todos os fins-de-semana deixam um rasto de histórias de assaltos e pancadaria, umas, infelizmente, com final trágico. Por outro lado, a alarmante ausência de policiamento cria um crescente sentimento de insegurança.
De facto, como alguém já disse (embora noutro contexto), o “turismo começa a mudar”.
Agora, a questão habitual: Sesimbra deixou de ser um local seguro? Eu não tenho dúvidas na resposta, embora a minha certeza se baseie numa mera percepção ou ressonância. Mas até isso é sinal da insegurança que se respira nestas noites de Verão em Sesimbra.
7 de ago. de 2008
Não lhes perdoem porque, definitivamente, eles não sabem do que falam
"(...) São sinais claros de que a perspectiva com que se encara o turismo em Sesimbra começa a mudar e a seguir o rumo certo."
Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Augusto Pólvora
Editorial da agenda Sesimbr'Acontece
Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Augusto Pólvora
Editorial da agenda Sesimbr'Acontece
6 de ago. de 2008
Do avesso
Há dias em que, ao passar de carro pelo centro da vila, me sinto como um hamster de experiências encerrado numa gaiola. Tudo porque a Câmara Municipal de Sesimbra decidiu, a título experimental, como dizem, proceder a várias alterações de trânsito. Sentidos alterados, ruas de sentido único, circulação interdita. Há de tudo um pouco. Quando, finalmente, consigo estacionar o carro e faço o mesmo percurso a pé, sinto-me numa encruzilhada londrina. Os carros aparecem-me sempre do lado contrário àquele de que estou à espera.
Quando decidirem acabar com a brincadeirinha das experiências, será que vão chegar a alguma conclusão que ainda ninguém saiba? Ou vão baralhar e voltar a trocar mais umas voltas para verem como se comportam os hamsters cá em baixo?
Quando decidirem acabar com a brincadeirinha das experiências, será que vão chegar a alguma conclusão que ainda ninguém saiba? Ou vão baralhar e voltar a trocar mais umas voltas para verem como se comportam os hamsters cá em baixo?
5 de ago. de 2008
No fundo
A maior preocupação dos últimos tempos de algumas cabeças iluminadas é fazer entrar muita gente em Sesimbra. Parques de estacionamento a abarrotar, confusões no trânsito, magotes de gente a fazer piscinas na marginal. E disto se faz turismo. No meio deste turbilhão de carnavais de todas as estações, alguém destapou o ralo desta bacia e entrou-se numa vertigem que encaminha tudo e todos para o fundo.
Assinar:
Postagens (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2008
(44)
-
▼
agosto
(14)
- Afinal, ainda mexe!
- Reservas
- Como poderia dizer o saudoso Badaró: é Turismo!
- Ainda se aceitam inscrições para nadar nos salpicos
- As coisas que se aprendem por cá
- Recados
- Xiiii! Prevejo mais carnavais, banquetes e estátua...
- Construa-se para encher o mealheiro
- Para árvores doentes, o betão
- A jogar à defesa
- Insegurança
- Não lhes perdoem porque, definitivamente, eles não...
- Do avesso
- No fundo
-
▼
agosto
(14)