Há muito que não comentava aqui as pérolas publicadas no boletim municipal. E, de facto, este último merece não passar despercebido. Sobre a parca referência que é feita por esta publicação à Festa das Chagas, pouco mais haverá a acrescentar ao que já foi escrito no blogue Magra Carta. Não posso, porém, deixar de sublinhar o último parágrafo da nota que o ‘Sesimbra Município’ dedica ao assunto. Segundo este boletim, «durante as festividades, teve lugar a tradicional feira», e todos percebemos, como bons entendedores, que se estão a referir ao arraial, como sempre foi chamado, embora, verdade seja dita, o seja cada vez menos. Por fim, limitam-se a acrescentar que no «stand da autarquia foram apresentados alguns dos projectos que irão transformar Sesimbra nos próximos anos». Resumindo, a festa ficou reduzida, neste boletim, a uma breve nota em página par, sendo que metade do texto não diz nada sobre a festa propriamente dita, e a outra metade fala do stand da autarquia.
Na página 9 brindam-nos com mais uma pérola. Na breve intitulada ‘Junta na internet’, que noticia o novo site da Junta de Freguesia de Santiago, termina-se dizendo: «Idosos, crianças e estudantes também terão o seu lugar na página, como adiantou Félix Rapaz, presidente da autarquia»... Ai se o arquitecto vê isto...
Por outro lado, quase que como resposta a um post anterior que aqui publiquei, os responsáveis pelo boletim decidiram inserir uma fotografia do outro lado da manifestação contra o encerramento do SAP. Ou seja, já não nos aparecem apenas o recém-nomeado «presidente da autarquia», Félix Rapaz, nem o verdadeiro presidente da autarquia, Augusto Pólvora de braços cruzados, e mais dois ou três. Agora sim, há população reunida à beira da estrada. Embrulhem!
Continuando na saúde, o boletim fala duma acção de protesto que terá tido lugar ontem, organizada pela comissão de utentes da Quinta do Conde, apesar da informação de que a construção do centro de saúde avançaria ainda este ano. Sobre isto escrevem que «os utentes vão manter o protesto (...) para protestar». Bom, outra coisa não seria de esperar. Embora, como já se percebeu, há protestos pela saúde que podem servir para outras coisas. O importante é ter lá sempre um fotógrafo a jeito que apanhe a população reunida à beira da estrada e não... o outro lado. Assim, até parece que o protesto teve mesmo como principal objectivo... protestar.
Há também uma notícia sobre a hasta pública dum terreno na Avenida dos Náufragos, onde a autarquia pretende levantar mais um bocadinho de betão para turistas e 340 lugares de estacionamento. A sua construção, escrevem no boletim, vai exigir uma «remodulação» dos acessos existentes. Fiquei sem perceber se a ideia é mesmo remodelar ou voltar a modular. Seja como for, a intenção é meter mais prédios em cima da praia. Continuo sem perceber porque raio ainda chamam “arranha-céus” ao outro!Enfim, muito mais haveria para dizer, mas o texto já vai longo. Já agora... se querem ler má prosa, passem os olhos pelo artigo sobre a quinzena do peixe-espada preto.
23 de mai. de 2007
14 de mai. de 2007
Porque andam eles tão caladinhos
O jornal ‘Sol’ noticia na sua edição de Sábado que o actual presidente da Câmara Municipal de Oeiras «continua a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), num inquérito relacionado com a viabilização de um empreendimento na zona protegida na mata de Sesimbra, quando era ministro das Cidades, no Governo de Durão Barroso».
O semanário adianta ainda que «o primeiro inquérito terminou há três semanas, com a decisão do Ministério Público de acusar formalmente o autarca de Oeiras, a sua irmã, Floripes, o jornalista Fernando Trigo e dois empresários, João Algarvio e Mateus Marques». Os arguidos têm agora 20 dias para «requererem ao tribunal a abertura da fase de instrução e rebaterem as acusações, mas até agora ainda nenhum o fez».
Ora, assim se percebe porque o caso da ‘Mata de Sesimbra’, onde um grupo imobiliário e uma Câmara querem construir uma cidade, foi deixado a marinar durante longos meses, depois de concluído o polémico e atabalhoado processo de discussão pública do plano de pormenor da zona sul desta área. Apesar do rol de irregularidades e processos mal resolvidos que envolvem o caso, o presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Augusto Pólvora, assumiu, publicamente, o projecto como seu e defendeu-o nas referidas sessões com unhas e dentes, lado a lado com os promotores.Portanto, se a coisa correr mal, só se pode esperar que os defensores do projecto, que assentam todo o desenvolvimento estratégico deste concelho única e exclusivamente no projecto imobiliário da Mata, saibam daí tirar as devidas conclusões. A queda dum processo desta dimensão não pode não ter consequências.
O semanário adianta ainda que «o primeiro inquérito terminou há três semanas, com a decisão do Ministério Público de acusar formalmente o autarca de Oeiras, a sua irmã, Floripes, o jornalista Fernando Trigo e dois empresários, João Algarvio e Mateus Marques». Os arguidos têm agora 20 dias para «requererem ao tribunal a abertura da fase de instrução e rebaterem as acusações, mas até agora ainda nenhum o fez».
Ora, assim se percebe porque o caso da ‘Mata de Sesimbra’, onde um grupo imobiliário e uma Câmara querem construir uma cidade, foi deixado a marinar durante longos meses, depois de concluído o polémico e atabalhoado processo de discussão pública do plano de pormenor da zona sul desta área. Apesar do rol de irregularidades e processos mal resolvidos que envolvem o caso, o presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Augusto Pólvora, assumiu, publicamente, o projecto como seu e defendeu-o nas referidas sessões com unhas e dentes, lado a lado com os promotores.Portanto, se a coisa correr mal, só se pode esperar que os defensores do projecto, que assentam todo o desenvolvimento estratégico deste concelho única e exclusivamente no projecto imobiliário da Mata, saibam daí tirar as devidas conclusões. A queda dum processo desta dimensão não pode não ter consequências.
11 de mai. de 2007
Amén Pólvora
O Jornal de Sesimbra noticia que a comunicação social não pôde assistir à reunião de Câmara em que foram aprovados, por unanimidade (e de que outra forma poderia ter sido?), o Relatório de Gestão e as Contas de 2006.
Apesar da impossibilidade de assistir ao debate, o jornal noticía que o presidente da Câmara, Augusto Pólvora, concluiu que o desempenho da autarquia, em 2006, foi «globalmente positivo» do ponto de vista financeiro. Por seu lado, os vereadores parceiros da coligação que gere a autarquia (leia-se... todos os outros que compõem o executivo, independentemente da sua cor partidária) sublinharam alguns pontos fracos gesta gestão: «o significativo decréscimo nas despesas de capital», «a total ausência de investimento no que diz respeito ao saneamento básico na freguesia do castelo que era tido como aposta principal para esta freguesia» e a falta de investimento «na criação de novas áreas verdes, bem como no ajardinamento de espaços exteriores e urbanísticos». Apesar de apontarem o dedo, na ‘hora H’, quando realmente interessa, deixam passar tudo por unanimidade na Câmara, é o “Amén” geral à política de Pólvora; uma atitude de inaceitável passividade e negligência por parte dos vereadores que há muito desistiram de fazer oposição, afirmando-se desenvergonhadamente coniventes com uma gestão que tem muitos defeitos.Nunca perceberei porque razão se gasta tanto com uma Recepção à Comunidade Educativa, ou porque é que o saneamento básico da maior freguesia do concelho (em área) continua a ser uma prioridade eternamente anunciada, e também porque continuamos a ser um concelho onde os parcos espaços verdes existentes parecem nascer apenas de negociatas de contrapartidas entre a autarquia e ‘Lidl’, ‘Plus’, ‘SuperSol’, e afins. Há demasiadas dúvidas para apenas deixar andar...
Apesar da impossibilidade de assistir ao debate, o jornal noticía que o presidente da Câmara, Augusto Pólvora, concluiu que o desempenho da autarquia, em 2006, foi «globalmente positivo» do ponto de vista financeiro. Por seu lado, os vereadores parceiros da coligação que gere a autarquia (leia-se... todos os outros que compõem o executivo, independentemente da sua cor partidária) sublinharam alguns pontos fracos gesta gestão: «o significativo decréscimo nas despesas de capital», «a total ausência de investimento no que diz respeito ao saneamento básico na freguesia do castelo que era tido como aposta principal para esta freguesia» e a falta de investimento «na criação de novas áreas verdes, bem como no ajardinamento de espaços exteriores e urbanísticos». Apesar de apontarem o dedo, na ‘hora H’, quando realmente interessa, deixam passar tudo por unanimidade na Câmara, é o “Amén” geral à política de Pólvora; uma atitude de inaceitável passividade e negligência por parte dos vereadores que há muito desistiram de fazer oposição, afirmando-se desenvergonhadamente coniventes com uma gestão que tem muitos defeitos.Nunca perceberei porque razão se gasta tanto com uma Recepção à Comunidade Educativa, ou porque é que o saneamento básico da maior freguesia do concelho (em área) continua a ser uma prioridade eternamente anunciada, e também porque continuamos a ser um concelho onde os parcos espaços verdes existentes parecem nascer apenas de negociatas de contrapartidas entre a autarquia e ‘Lidl’, ‘Plus’, ‘SuperSol’, e afins. Há demasiadas dúvidas para apenas deixar andar...
7 de mai. de 2007
Erros crassos
O jornal do Sesimbrense noticiou na capa da sua edição de 13 de Abril: ‘Judoca sesimbrense renova título europeu’. No seu último número, no entanto, o jornal desdiz o dito porque afinal a Telma Monteiro não pertence ao Grupo Desportivo de Sesimbra como noticiaram, nem tão pouco é sesimbrense.
Custa a crer como é que uma gralha desta dimensão passa num jornal, independentemente do seu tamanho, cor ou feitio.
Agora, em Maio, o jornal publica uma errata repondo a verdade dos factos. Não, a Telma não defende o “cerise” do GDS. Não, a Telma não é pexita.
Mas mais inacreditável que o erro, é o editorial que a directora do jornal, Isabel Peneque, lhe dedica. A frase com que abre a prosa é arrasadora: «Só não erra quem nada faz!» e continua: «Não, esses também erram porque em nada contribuem para o crescimento do País que, com eles também gasta dinheiro dos impostos dos outros!». Mais adiante, Isabel Peneque continua a sua furiosa crítica: «Por que razão, em vez de olharem para os seus próprios erros, se consomem a exibir e criticar os erros dos outros?»
Eu fiquei deliciad@ com esta abertura! Ora bem, vamos lá a ver se nos entendemos. Todo este episódio se passou nas páginas dum jornal que, por acaso, se orgulha de ser o jornal mais antigo do concelho. É também um veículo de informação que, em princípio, será credível. Como tal, é um espaço onde as pessoas esperam encontrar alguma verdade.
Ora, em vez de assumirem o erro, e de o rectificarem da melhor maneira possível de forma a esclarecer os leitores sobre a desinformação publicada, limitam-se a apresentar uma curta biografia da Telma Monteiro retirada da Wikipédia e a escrever um editorial acusatório sobre quem ousou apontar o dedo ao jornal pelo erro descabido cometido.
Apesar de todo o conteúdo do editorial, que não sei, nem quero saber, a quem se dirige, parece-me que Isabel Peneque está mais interessada em dar uma “respostinha” aos críticos do que em informar os leitores.
Como se não bastasse, a directora afirma-se empenhada em fazer do Sesimbrense um jornal melhor, mas responde que não pode «agradar a gregos e a troianos». Esta é nova para mim! Então mas é suposto um jornal agradar a alguém? Não existem objectivos maiores como aquele de ser «um quinzenário para defesa dos interesses do concelho»?
Eu não espero que o Sesimbrense me agrade. Espero apenas que me informe com credibilidade e com verdade. A confiança que tinha na informação do jornal tem sido traída e o último número foi um duro golpe. Há coisas que demoram muito tempo a construir mas que podem perder de um dia para o outro. Pois bem, está na hora de voltar a construir.
Custa a crer como é que uma gralha desta dimensão passa num jornal, independentemente do seu tamanho, cor ou feitio.
Agora, em Maio, o jornal publica uma errata repondo a verdade dos factos. Não, a Telma não defende o “cerise” do GDS. Não, a Telma não é pexita.
Mas mais inacreditável que o erro, é o editorial que a directora do jornal, Isabel Peneque, lhe dedica. A frase com que abre a prosa é arrasadora: «Só não erra quem nada faz!» e continua: «Não, esses também erram porque em nada contribuem para o crescimento do País que, com eles também gasta dinheiro dos impostos dos outros!». Mais adiante, Isabel Peneque continua a sua furiosa crítica: «Por que razão, em vez de olharem para os seus próprios erros, se consomem a exibir e criticar os erros dos outros?»
Eu fiquei deliciad@ com esta abertura! Ora bem, vamos lá a ver se nos entendemos. Todo este episódio se passou nas páginas dum jornal que, por acaso, se orgulha de ser o jornal mais antigo do concelho. É também um veículo de informação que, em princípio, será credível. Como tal, é um espaço onde as pessoas esperam encontrar alguma verdade.
Ora, em vez de assumirem o erro, e de o rectificarem da melhor maneira possível de forma a esclarecer os leitores sobre a desinformação publicada, limitam-se a apresentar uma curta biografia da Telma Monteiro retirada da Wikipédia e a escrever um editorial acusatório sobre quem ousou apontar o dedo ao jornal pelo erro descabido cometido.
Apesar de todo o conteúdo do editorial, que não sei, nem quero saber, a quem se dirige, parece-me que Isabel Peneque está mais interessada em dar uma “respostinha” aos críticos do que em informar os leitores.
Como se não bastasse, a directora afirma-se empenhada em fazer do Sesimbrense um jornal melhor, mas responde que não pode «agradar a gregos e a troianos». Esta é nova para mim! Então mas é suposto um jornal agradar a alguém? Não existem objectivos maiores como aquele de ser «um quinzenário para defesa dos interesses do concelho»?
Eu não espero que o Sesimbrense me agrade. Espero apenas que me informe com credibilidade e com verdade. A confiança que tinha na informação do jornal tem sido traída e o último número foi um duro golpe. Há coisas que demoram muito tempo a construir mas que podem perder de um dia para o outro. Pois bem, está na hora de voltar a construir.
4 de mai. de 2007
Manif
O Nova Morada desta semana inclui, logo na página 2, uma notícia sobre a manifestação contra o encerramento do SAP que teve lugar em 21 de Abril. Além do texto, o jornal publica uma foto da manifestação. Não, não há um magote de gente. Não, não há cartazes nem gente indignada. Na imagem surge uma câmara de televisão e seis pessoas alinhadas, como que a pousar em frente ao SAP, entre as quais reconheço: o presidente da Câmara, Augusto Pólvora, de braços cruzados; o presidente da Junta de Freguesia de Santiago, Félix Rapaz, com algo na mão (não, não é um cartaz) que me parece o saco do Expresso; e um elemento da Assembleia de Freguesia de Santiago, Carlos Soromenho, com mão no queixo, como que a meditar; e de microfone em punho, Florindo Paliotes da Comissão de Utentes.
Não participei na iniciativa, por isso também não sei se a imagem transmite aquilo que se passou na manifestação. Mas a dúvida cresce: terá isto sido realmente uma manifestação; uma mera chamada de atenção; ou tentou-se apenas, por outro lado, desviar a atenção?
Não participei na iniciativa, por isso também não sei se a imagem transmite aquilo que se passou na manifestação. Mas a dúvida cresce: terá isto sido realmente uma manifestação; uma mera chamada de atenção; ou tentou-se apenas, por outro lado, desviar a atenção?
Eu ainda sou do tempo...
Eu ainda sou do tempo em que pexito e camponês que se prezasse se engalava no dia de hoje.
Eu ainda sou do tempo em que uma ida ao arraial não terminava sem levar no bolso uma bola de serradura.
Eu ainda sou do tempo em as melhores farturas do arraial eram as redondas, «americanas».
Eu ainda sou do tempo em que o arraial enchia uma avenida de cima a baixo.
Eu ainda sou do tempo em que o arraial cortava o trânsito.
Eu ainda sou do tempo em que visitar o arraial era brincar com as malas e bolas penduradas à altura da cabeça nas diversas barraquinhas.
Eu ainda sou do tempo em que no arraial conseguia encontrar artigos que iam desde o boião para fazer bolas de sabão, às pilhas, ao cinto, passando pelo corta-unhas.
Eu ainda sou do tempo em que a procissão era uma sentida homenagem aos pescadores porque Sesimbra era e tinha orgulho em ser terra de pescadores.
Eu ainda sou do tempo em que, desde cedo, várias pessoas se acomodavam ao longo do trajecto da procissão para a ver passar.
Eu ainda sou do tempo em que no mar de gente que seguia atrás da procissão, os calçados não se misturavam com os descalços, no cumprimento de promessas.
Eu ainda sou do tempo em que uma ida ao arraial não terminava sem levar no bolso uma bola de serradura.
Eu ainda sou do tempo em as melhores farturas do arraial eram as redondas, «americanas».
Eu ainda sou do tempo em que o arraial enchia uma avenida de cima a baixo.
Eu ainda sou do tempo em que o arraial cortava o trânsito.
Eu ainda sou do tempo em que visitar o arraial era brincar com as malas e bolas penduradas à altura da cabeça nas diversas barraquinhas.
Eu ainda sou do tempo em que no arraial conseguia encontrar artigos que iam desde o boião para fazer bolas de sabão, às pilhas, ao cinto, passando pelo corta-unhas.
Eu ainda sou do tempo em que a procissão era uma sentida homenagem aos pescadores porque Sesimbra era e tinha orgulho em ser terra de pescadores.
Eu ainda sou do tempo em que, desde cedo, várias pessoas se acomodavam ao longo do trajecto da procissão para a ver passar.
Eu ainda sou do tempo em que no mar de gente que seguia atrás da procissão, os calçados não se misturavam com os descalços, no cumprimento de promessas.
O que os outros dizem de nós
A última edição do jornal ‘Nova Morada’ inclui uma entrevista a Rui Veloso, o «pai do rock português» que no passado Sábado deu um concerto no cine-teatro João Mota.
Vejamos o que disse o cantor sobre a vila que o recebeu, numa sala que, como sublinhou durante a actuação, é «tão pequena», que se sentiu como se estivesse na sua sala de jantar.
«Sesimbra ainda era um outro planeta e não tinha nada a ver com o que é hoje!»
(Referindo-se à Sesimbra que conheceu e visitou durante a infância.)
«Acho que em Sesimbra, como em outros concelhos do país, construiu-se demais. Deixamos construir sem planeamento.»
«Havia aqui um potencial extraordinário que obviamente foi estragado... talvez se possa corrigir alguma coisa, mas o furor do betão e dos empreiteiros estragou muito no nosso país.»
«Falta é um bocadinho de espaço que foi ocupado pelo betão, que não devia nem podia ser tanto.»(Referindo-se à praia.)
Vejamos o que disse o cantor sobre a vila que o recebeu, numa sala que, como sublinhou durante a actuação, é «tão pequena», que se sentiu como se estivesse na sua sala de jantar.
«Sesimbra ainda era um outro planeta e não tinha nada a ver com o que é hoje!»
(Referindo-se à Sesimbra que conheceu e visitou durante a infância.)
«Acho que em Sesimbra, como em outros concelhos do país, construiu-se demais. Deixamos construir sem planeamento.»
«Havia aqui um potencial extraordinário que obviamente foi estragado... talvez se possa corrigir alguma coisa, mas o furor do betão e dos empreiteiros estragou muito no nosso país.»
«Falta é um bocadinho de espaço que foi ocupado pelo betão, que não devia nem podia ser tanto.»(Referindo-se à praia.)
3 de mai. de 2007
ENTÃO E A MATA?
Proposta dissolução da Câmara do Bombarral
Inspecção-Geral da Administração do Território alega violação do PDM
«A Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAT) propõe a dissolução da Câmara Municipal do Bombarral por alegada violação do Plano Director Municipal (PDM), num processo de legalização de uma habitação construída numa zona classificada como agro-florestal.» in SIC On-line
ENTÃO E A MATA?
Inspecção-Geral da Administração do Território alega violação do PDM
«A Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAT) propõe a dissolução da Câmara Municipal do Bombarral por alegada violação do Plano Director Municipal (PDM), num processo de legalização de uma habitação construída numa zona classificada como agro-florestal.» in SIC On-line
ENTÃO E A MATA?
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