30 de out. de 2006

Sesimbra, a leste (como sempre)

As escolas básicas portuguesas estão a dar um novo sentido ao ditado "o barato sai caro". A prática de fazer cobranças indevidas no acto da matrícula aos encarregados de educação generalizou-se. As associações de pais começam a questionar-se: "O que aconteceu ao ensino público gratuito?"

Notícia de hoje, no Diário de Notícias

As escolas do concelho de Sesimbra não são excepção. Mas aqui tira-se com uma mão e dá-se com a outra. Enquanto, por um lado, se pede a contribuição para material de desgaste, como giz e papel higiénico aquando da matrícula, por outro, oferecem-se banquetes de recepção à comunidade educativa que fazem disparar o orçamento gasto com o sector da educação.
São prioridades...

5 comentários:

Anônimo disse...

Palavras para quê?
É uma autarquia "comunista de caviar" que esbanja em comemorações - para atraír simpatias e, assim, esbater as críticas - ao mesmo tempo que não cuida do parque escolar do ensino básico do concelho como é seu dever.
As crianças, sem condições de abrigo e de segurança, acabam por aguardar à chuva e ao frio que alguém se digne abrir as portas um pouco antes do início das aulas; e os pais dos alunos têm de atrasar a sua chegada ao trabalho porque têm que se deslocar aos serviços centrais do "agrupamento escolar" para a compra das senhas de refeição p/ ss crianças, independentemente da escola onde estão colocadas. Recordo que esta modalidade tipo-soviética, foi implementada pela actual vereadora, aliás de quem partiu a ideia e a obrigou a pôr em prática.
Enfim, tudo isto acontece num municipio gerido por gente incompetente e insensível.

Em resumo: as verbas faltam sempre para o essencial e sobram para a festança e auto-promoção de gente que julga ter uma moral superipor.

Anônimo disse...

"Comunista de caviar" coisa nenhuma. Este executivo é "comunista de coiratos".

Anônimo disse...

Para mim, é simplesmente comunista. Pensavam que comunismo era o quê? Basta ver o muito que não fizeram nas dezenas de anos em que governaram sozinhos os países da ex-União Soviética.
Ainda há gente muito, digamos, ingénua.

Anônimo disse...

Um dos grandes probelemas consiste exactamente no facto de que uma parte considerável dos elementos comunistas em lugares de destaque, ou candidatos a eles, foram moldados para mentir.
Há mesmo uma certa tradição em enverdar pela mentira. Trata-se de uma patologia que infecta e alastra em qualquer ditadura.
Estamos todos recordados do que acontecia, e ainda acontece, nos paises dependentes da ex.URSS, tal como noutros em vias de desenvolvimento como p.ex. no terceiro mundo, e em Portugal - até 1974. A cultura do medo, da bufaria e do salve-se-quem-poder. A isto chamavam-lhe centralismo democrático, sobas, tradição, autoridade ou outra coisa do género de forma a criar uma diferença entre eles e os outros.
Veja-se a imposição da lei da rolha, a impossibilidade de viajar, de consumir produtos de outros lados e a ausência de eleições.
Estas são grandes diferenças que, no que toca a mentalidades, ainda hoje os torna diferentes do Humano comum.
Quem cresce em ambiente de mentira, quase sempre, fica talhado para mentir; e dificilmente se liberta dessa patogogia.
Claro que há exepções, mas pelo que nos é dado a observar, os autarcas da maioria municipal em Sesimbra pertencem à regra.

Anônimo disse...

DÁ-LHES...MESMO QUE NÃO SAIBAS PORQUE DÁS, ELES SABEM PORQUE É QUE AS LEVAM...A.BALHAO