Curtos passeios pela zona agora apelidada de “nova marginal” têm-me permitido experienciar coisas que até aqui seriam impensáveis.
1) O olhar cruza-se com os bonitos e luzidios caixotes do lixo desenhados pelo Siza Vieira. Pena que o cheiro que deles emana seja nauseabundo. Estes pequenos contentores são utilizados, não só pelos transeuntes, mas também, como seria de esperar, pelos comerciantes das redondezas que não têm outras opções. Certos dias torna-se difícil conseguir apreciar a (tão propalada) beleza arquitectónica dos caixotes do Siza porque estão quase totalmente cobertos de caixotes de papelão e sacos. Só se sabe que eles lá estão… pelo cheiro.
2) Tenho a estranha sensação de que todas as semanas abre um café na “nova marginal”. É sempre uma experiência interessante poder variar na bica com mais frequência do que seria de esperar. Ora, ontem estive num espaço onde paguei 1.20€ por um café (240 escudos por uma bica curta…), ora amanhã vou ao outro onde pago 1.70€ por uma imperial. Por este andar, o melhor é pôr um ponto final nestas experiências senão tenho de abrir falência.
3) Há uns anos, quando a praia de Sesimbra me parecia enorme, ir para o caneiro, para a praia dos amigos, ou para a prainha, eram coisas muito diferentes. Pela praia frequentada era possível adivinhar as companhias. (Diz-me a praia que frequentas, dir-te-ei quem és.) Hoje, ficar em qualquer um destes espaços cujas fronteiras desapareceram há muito, é indiferente. Encontro pessoal do caneiro na pedra alta. Pessoas que estavam na prainha, junto à fortaleza e por aí fora. Ontem decidi ir para o caneiro que não visitava desde o ano passado. Fiquei estupefact@ ao perceber que tinha quase de ficar encostad@ à rocha para poder espetar o chapéu-de-sol na areia, pois até lá é interdito e os toldos ocupam a maior extensão. Realmente, a praia está a ficar cada vez mais pequena.
Os tempos mudam e sinal disso é a incaracterística “nova marginal”.
1) O olhar cruza-se com os bonitos e luzidios caixotes do lixo desenhados pelo Siza Vieira. Pena que o cheiro que deles emana seja nauseabundo. Estes pequenos contentores são utilizados, não só pelos transeuntes, mas também, como seria de esperar, pelos comerciantes das redondezas que não têm outras opções. Certos dias torna-se difícil conseguir apreciar a (tão propalada) beleza arquitectónica dos caixotes do Siza porque estão quase totalmente cobertos de caixotes de papelão e sacos. Só se sabe que eles lá estão… pelo cheiro.
2) Tenho a estranha sensação de que todas as semanas abre um café na “nova marginal”. É sempre uma experiência interessante poder variar na bica com mais frequência do que seria de esperar. Ora, ontem estive num espaço onde paguei 1.20€ por um café (240 escudos por uma bica curta…), ora amanhã vou ao outro onde pago 1.70€ por uma imperial. Por este andar, o melhor é pôr um ponto final nestas experiências senão tenho de abrir falência.
3) Há uns anos, quando a praia de Sesimbra me parecia enorme, ir para o caneiro, para a praia dos amigos, ou para a prainha, eram coisas muito diferentes. Pela praia frequentada era possível adivinhar as companhias. (Diz-me a praia que frequentas, dir-te-ei quem és.) Hoje, ficar em qualquer um destes espaços cujas fronteiras desapareceram há muito, é indiferente. Encontro pessoal do caneiro na pedra alta. Pessoas que estavam na prainha, junto à fortaleza e por aí fora. Ontem decidi ir para o caneiro que não visitava desde o ano passado. Fiquei estupefact@ ao perceber que tinha quase de ficar encostad@ à rocha para poder espetar o chapéu-de-sol na areia, pois até lá é interdito e os toldos ocupam a maior extensão. Realmente, a praia está a ficar cada vez mais pequena.
Os tempos mudam e sinal disso é a incaracterística “nova marginal”.
29 comentários:
São as parcerias do arquitecto...
"Privado é de alguns, público é de todos" escreve o Partido Comunista.
O arquitecto não andará distraído, ou a abusar das parcerias?
Qualquer dia um "gajo" para ir à praia tem que pôr o chapéu no alto da serra, sim.... porque só falta espetar toldos em cima da pedra alta...
São as chamadas ideias de um artº sem "Sizo", que se fecha numa "Vieira".
São as chamadas ideias de um Arquitecto sem "Sizo" que se fecha numa "Vieira".
Caro Barco a remos, sabia que:
- "experienciar" é palavra que não existe?
- escrever "Certos dias" em vez de "Em certos dias" é uma liberdade poética (digamos assim...) de gosto muito duvidoso?
- em Português escreve-se 1,20 e nunca 1.20? (É uma "variante" tecnocrática de influência americana - que horror!)
Não é que eu atribua muita importância a estes pontapés na gramática, mas como o caríssimo barco a remos tem manifestado uma hipersensibilidade a vírgulas e consonâncias, pensei que não gostaria de se ver ao espelho nestes tristes preparos verbais.
Agora percebo porque se reforçou o stock de assessores na Câmara. Entraram alguns só pra chatear os blogues que criticam.
Antes demais este anónimo que aqui bate no Barco a Remos deve compreender o espaço de um blogue é um pouco diferente de um veículo institucional de comunicação. Ainda por cima quando faz criticas absolutamente idiotas e inergumenas.
A única critica com algum fundamento tem a ver com a utilização doa palavra experienciar. Mas tambem nesse caso gostaria que lê-se a opinião do professor Adriano Duarte Rodrigues da Universidade Nova de Lisboa:
"Utilizo o termo experienciar e não experimentar. Por experienciar entendo a faculdade de adoptar comportamentos de acordo com regras que conhecemos mas que não sabemos que conhecemos, ao passo que entendo experimentar como a adopção de procedimentos de descoberta de fenómenos acerca dos quais não sabemos que regras seguir para os entender e manipular. De certo modo, a experiência é o oposto da experimentação: não precisamos experimentar aquilo de que somos experientes, que experienciamos. Procurarei mostrar à frente que esta distinção tem consequências particularmente interessantes para entendermos a natureza daquilo a que hoje damos o nome de “globalização da experência”.
Como vê anónimo assessor, deixe quem sabe em paz e veja se gasta o seu tempo a trabalhar, que é pra isso que lhe pagam.
"O antes coque que trapilha" conhece a palavra bufa?
É que anda por aí uma no ar mascarada de vendaval...
"O antes coque que trapilha" não quererá explicar onde aprendeu que se escreve 1,20 e nunca 1.20?
agradeço à calhandra ter-me esclarecido que o barco a remos anda a adoptar comportamentos de acordo com regras que conhece mas que não sabe que conhece - eu aliás já tinha desconfiado - aquela concersa das zonas da praia é reveladora. Eu prometo deixar quem sabe em paz, mas aqui é você mesma quem diz que ele não sabe.
a propósito: escreve-se energúmeno e não inergúmeno - salvo melhor opinião do professor doutor Adriano Duarte Rodrigues, que pode ter experienciado em sentido diverso.
é o que dá armar ao pingarelho com citações cultas.
O uso da vírgula para separar o número inteiro das casas decimais é algo que se aprende na primária. Usar, à americana ou à inglesa, o ponto para este fim, ou dizer "dois ponto sete", deve ser apenas snobismo pois custa a crer que seja ignorância.
aprendi na escola primária, é isso.
errta: conversa (e não concersa)
Ainda para a menina calhandra: gostaria que lesse o que escreveu e que visse que deveria ter escrito "gostaria que lesse" e não "gostaria que lê-se". É que, lê-se e não se acredita. Salvo melhor opinião do professor Adriano Duarte Rodrigues da Universidade Nova de Lisboa.
Só podia ter sido na primária que "O antes coque que trapilha" aprendeu que se escreve 1,20 e nunca 1.20
Desta vez enganei-me, pensei que tivesse sido num daqueles cursos manhosos da antiga Europa de leste.
Felizmente que a escola primária, mesmo a localizada nas periferias dos centros urbanoa, tem melhorado bastante nos últimos anos…
Boa "antes coque que trapilha" vamos mostrá-los a raça dos comunas de Sesimbra!
Riam-se agora Barcos a remos, calhandros, cagicas e outros!
Falem agora!
Viva o Polvora e a Felicia! Viva o Povo.
Irra que esta gente não tem mais nada que fazer, se fizessem o vosso trabalho como devia ser feito talvez não fossem criticados, e não perdiam tempo nos blogues a tentarem defender o indefensável. Já que ganham fortunas, ao menos que façam alguma coisa porra!
A marginal pode estar muito bonita. Eu pessoalmente acho que a calçada à "portuga" ficáva muito mais... e evitáva as escorregadelas da velhada. Do que não gosto é do cheiro do lixo e do cheiro do esgoto que impede que ao final da tarde se beba um refresco sem que se tape o nariz. Mas Sesimbra aguenta tudo
Vê-se que o coque andou à escola.De certeza numa escola melhor do que a da Felícia que nunca se deu que tivesse estudado gramática. Agora o coque,sim: Sabe!
Espalhou-se naquela do experenciar mas não há dúvida que sabe. Não é cá de Sesimbra com toda a certeza pois a malta aqui não sabe tanto. Talvês seja acessor ou talvês turista de qualidade. Inclino-me mais para turista de qualidade.Já agora deixa-me pergutar-te ó coque: gostam de ti lá na tua rua?
a malta aqui só come coque quando não há peixe
Nós estamos "à coque", mas isso é expressão pexita e ao coque "isso agora não interessa nada". O dia 25 é só Terça-Feira.
Eu só lá vou de visita pelo menos uma vez por mês o “Modesto” assim o obriga, acho que a marginal esta muito, mas muito melhor mas é só uma opinião e cada qual tem a sua.
I say briefly: Best! Useful information. Good job guys.
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Comentários construtivos, crítica anónima, diz o vendaval. Estas foram mesmo muito giras. Deixa-me rir...
O/A Vendaval andou a ler o livro "O que veio à rede".... que giro...
De facto se esses senhores comunas, fossem trabalhar ou mesmo quem sabe fazer alguma coisa pelo nosso concelho seria muito mas muito mais útil do que andar a "mandar postas de pescada pro ar"...
Sabem o que me mete mesmo graça...é que agora todos os eventos feitos em Sesimbra têm o apoio da CMS e da Junta de Freguesia do Castelo...Porque Será???
Ao anónimo das 2:19, só para elucidar:
escreve-se talvez e não talvês, aqueles bem pagos, melhor dizendo chulos são os assessores e não acessores.
Quanto à nova marginal, concordo com a calçada portuguesa, acrescentava uns banquinhos e uns ligeiros espaços verdes, quem sabe também uma pequena fonte iluminada, é que a nova marginal, mais parece uma selva de pedra.
‘Vendaval’ e ‘antes coque que trapilha’ voam em silencio… clandestinamente… vão deixando um cheiro intestinal… pouco duradouro… requentado… azedo… medroso… merdoso.
O Presidente não é assim. Estrilha. Dá de rabo. É tipo Alberto João, quando não tem argumentos critica o trapinho do adversário. Faz barulho, não bufa como o ‘Vendaval’.
Se a imprensa não lhe reconhece obra, ele passa a articulista e escreve na imprensa comentando a sua obra dando a cara duplamente: pela obra que não existe e pelo comentário auto elogioso à obra que não existe. É assim o Presidente.
Se não tem assunto, inventa, inaugura, confraterniza, esperneia.
Cá para mim só no divã do psicanalista o Presidente, o ‘Vendaval’ e o ‘antes coque que trapilha’ são a mesma pessoa. Infelizmente a consulta é mensal.
olhem as bufas e os peidos deste concelho!! antigamente era as bolas de berlim e os gelados de da olá que os vendedores de praia tentavam vender. agora é bufas e peidos, mesmo a forma dos comunas e dos socialistas. resumindo o povo portugues está farto da merda cagada que o PS e a CDU prometem, quee até já tentam vender bufas e peidos cheirosos para enganar o pessoal.
viva o peido!
viva a bufa!
Calma aí...
PS e Penins não são a mesma coisa.
Caldeirada de PCs é outra coisa.
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