A edição de hoje do jornal Nova Morada inclui, no espaço “página do leitor” uma carta que a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Sesimbra, Felícia Costa, dirigiu ao director do jornal, em resposta ao seu último editorial. Vamos então por partes…
1) Felícia Costa considera, segundo escreve, que o direito à opinião é inquestionável, mas lamenta que certas e determinadas “opiniões” surjam descontextualizadas.
Ou seja, a vereadora até nem tem nada contra as opiniões alheias, independentemente do seu sentido, mas opinião que é opinião tem de ter um contexto.
E ninguém melhor do que ela própria para agora vir a público contextualizar a opinião de outros.
2) A vereadora explica, mais adiante, que não quer rebater a opinião expressa no editorial em causa, mas sim “dar a conhecer aquilo que realmente se passa no concelho de Sesimbra e que foi esquecido”… pelo referido “editorial”.
Quem se der ao trabalho de ler a missiva de Felícia Costa constata que a senhora se limita a elencar um conjunto de iniciativas, que ela considera relevantes, como se de uma lista de supermercado se tratasse. Fez, fez, fez, e… fez. Uff, uff, uff e uff e ainda uff!
Julgo que seria bom alguém explicar à senhora que obviamente o chorrilho de eventos, obras e actividades que ela desfia não foi “esquecido” pelo editorial… simplesmente um editorial de um jornal não é o mesmo que um “boletim municipal” ou o “Sesimbra município”. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma coisa é imprensa partidária e panfletária, outra coisa é um jornal regional, ok?
3) Depois deste intróito, Felícia Costa explana o rol de coisas, ao melhor nível duma lista de supermercado, cuja leitura é tão enfastiante quanto calculo que seja a leitura duma lista telefónica.
Ora a vereadora deve ter ficado cansada de tanto escrever porque eu, pelo menos, fiquei cansad@ só de ler…
1) Felícia Costa considera, segundo escreve, que o direito à opinião é inquestionável, mas lamenta que certas e determinadas “opiniões” surjam descontextualizadas.
Ou seja, a vereadora até nem tem nada contra as opiniões alheias, independentemente do seu sentido, mas opinião que é opinião tem de ter um contexto.
E ninguém melhor do que ela própria para agora vir a público contextualizar a opinião de outros.
2) A vereadora explica, mais adiante, que não quer rebater a opinião expressa no editorial em causa, mas sim “dar a conhecer aquilo que realmente se passa no concelho de Sesimbra e que foi esquecido”… pelo referido “editorial”.
Quem se der ao trabalho de ler a missiva de Felícia Costa constata que a senhora se limita a elencar um conjunto de iniciativas, que ela considera relevantes, como se de uma lista de supermercado se tratasse. Fez, fez, fez, e… fez. Uff, uff, uff e uff e ainda uff!
Julgo que seria bom alguém explicar à senhora que obviamente o chorrilho de eventos, obras e actividades que ela desfia não foi “esquecido” pelo editorial… simplesmente um editorial de um jornal não é o mesmo que um “boletim municipal” ou o “Sesimbra município”. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma coisa é imprensa partidária e panfletária, outra coisa é um jornal regional, ok?
3) Depois deste intróito, Felícia Costa explana o rol de coisas, ao melhor nível duma lista de supermercado, cuja leitura é tão enfastiante quanto calculo que seja a leitura duma lista telefónica.
Ora a vereadora deve ter ficado cansada de tanto escrever porque eu, pelo menos, fiquei cansad@ só de ler…
Mas, como explicar a esta alminha que a definição duma política cultural não tem nada, mas mesmo nada, a ver com a quantidade de obras, “obrazinhas” e “obretas” que ela espalha, sem arte nem engenho, pelo concelho?...
4) Sobre o cineteatro municipal diz ainda a vereadora que “com apenas dois anos de funcionamento o equipamento é uma referência regional e começa a conquistar prestígio além fronteiras”.
Eu até acredito que a vereadora goste daquilo. Mas convém alargar horizontes! O Cineteatro que temos é… como dizer… apropriado. Mas não vamos embandeirar em arco. “Uma referência nacional”?! “Conquista prestígio além fronteiras”?! Será que a senhora sonhou de noite para contar de dia? Afinal temos uma casa da música, um centro cultural de Belém, um coliseu, ou uma aula magna, e ninguém reparou?!
5) A vereadora termina a crónica dizendo que “há quem veja nestas acções um conjunto de festas, festinhas e festarolas”. E esta afirmação é, parece-me a mim, a única coisa sensata que Felícia Costa escreve. Mas isso não é uma opinião, com ou sem contexto, é sim, infelizmente, a nossa triste realidade.
6) Ah, e sobre política cultural a vereadora diz… nada.
4) Sobre o cineteatro municipal diz ainda a vereadora que “com apenas dois anos de funcionamento o equipamento é uma referência regional e começa a conquistar prestígio além fronteiras”.
Eu até acredito que a vereadora goste daquilo. Mas convém alargar horizontes! O Cineteatro que temos é… como dizer… apropriado. Mas não vamos embandeirar em arco. “Uma referência nacional”?! “Conquista prestígio além fronteiras”?! Será que a senhora sonhou de noite para contar de dia? Afinal temos uma casa da música, um centro cultural de Belém, um coliseu, ou uma aula magna, e ninguém reparou?!
5) A vereadora termina a crónica dizendo que “há quem veja nestas acções um conjunto de festas, festinhas e festarolas”. E esta afirmação é, parece-me a mim, a única coisa sensata que Felícia Costa escreve. Mas isso não é uma opinião, com ou sem contexto, é sim, infelizmente, a nossa triste realidade.
6) Ah, e sobre política cultural a vereadora diz… nada.