30 de ago. de 2006

Dois pesos, duas medidas, um parque natural

No sábado, Sesimbra voltou aos telejornais.
No sábado, Sesimbra voltou a protestar contra o Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA).
No sábado, o presidente do Clube Naval de Sesimbra, Lino Correia, afirmou que no protesto participaram «cerca de 300 embarcações».
No sábado, a polícia marítima afirmou que no protesto participaram entre «80 a 100 barcos».
No sábado, o capitão do porto de Setúbal, Crispim de Sousa, considerou que o número era «significativo mas não massivo».
No sábado, durante o protesto, foram levantados «alguns autos de notícia por navegação em zona proibida».
No sábado o barco ‘Virgem da Ajuda’ foi autuado durante o protesto por «transportar pessoas sem licença para tal», nomeadamente, os jornalistas que seguiam a bordo.
(Ler a notícia aqui.)


Na sexta, a associação ambientalista Quercus abandonou a Comissão de Acompanhamento Ambiental (CAA) da Secil.
Na sexta, a Quercus justificou a decisão: A Secil não informou, previamente, a CAA da intenção de co-incinerar resíduos industriais perigosos.
Na sexta, a Quercus justificou a decisão: O Ministério do Ambiente dispensou a Secil de realizar a avaliação de impacte ambiental para co-incinerar lamas oleosas, óleos e solventes.
Na sexta, a Quercus denunciou o incumprimento da lei o que poderá gerar uma queixa nas instâncias europeias.
Na sexta, a Quercus sublinhou a «rapidez com que se atribuiu isenção do estudo de impacte ambiental». Um processo que só «demorou três dias», algo «único na administração pública».
(Ler notícia aqui.)

Um comentário:

Anônimo disse...

Helloooooo???